Intenção de consumo fica estável e dívidas crescem

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A intenção de consumo das famílias mostrou-se estável em abril. Ao mesmo tempo, o número daquelas famílias que admitiram estar com contas em atraso aumentou no mesmo mês. As avaliações constam de duas pesquisas divulgadas ontem pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), a de Intenção de Consumo das Famílias e a de Endividamento e Inadimplência do Consumidor. Os dois levantamentos abrangem um universo de 18 mil consumidores entrevistados.

No primeiro levantamento, a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) subiu apenas 0,1% em abril na comparação com março, o que representou uma estabilidade, na análise da entidade. Em março, a ICF caiu 3,4% em relação a fevereiro. Isso indica, para os analistas da CNC, que mesmo com o cenário mais favorável no primeiro trimestre deste ano, com aumento real de renda, manutenção de baixa taxa de desemprego e cenário inflacionário mais benigno, a retomada no ritmo de confiança do consumidor ocorre de forma lenta e gradual.

No segundo levantamento, 56,8% das famílias entrevistadas informaram estar com algum tipo de dívida em abril, percentual inferior ao apurado em março, de 57,8%, e abaixo do registrado em abril do ano passado, que foi de 62,6%. No entanto, a parcela de entrevistados endividados que admitiram estar com contas em atraso subiu de 21,8% para 23% entre os meses de março e abril. Em abril do ano passado, esse percentual era pouco maior, de 23,4%.

Entre os que se declararam endividados em abril, o cartão de crédito foi a modalidade mais lembrada, sendo citada por 73,7% dos pesquisados que admitiram estar com algum tipo de dívida neste mês.


Veículo: Valor Econômico


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