Inadimplência do consumidor recua 1,5% em julho

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A inadimplência do consumidor caiu 1,5% em julho na comparação com junho, informou nesta terça-feira a Serasa Experian. Foi o segundo recuo mensal consecutivo do Indicador de Inadimplência do Consumidor - em junho ante maio a queda havia sido de 0,5%. Em relação ao mesmo mês de 2011, julho apresentou aumento de 10 5%, mas o porcentual representa a menor alta desde julho de 2010 na comparação anual. No acumulado de 2012, o indicador cresceu 17,8%, ante aumento acumulado de janeiro a julho de 2011 de 22 5% sobre o período anterior.

De acordo com a empresa, o normal é a inadimplência do consumidor crescer no mês de julho por causa das compras parceladas do Dia das Mães e Dia dos Namorados e dos gastos com férias escolares. Mas neste ano houve queda devido ao recuo no comprometimento da renda, juros mais baixos e lotes recordes de restituição do Imposto de Renda, que colaboraram para o pagamento de dívidas.

As dívidas com os bancos puxaram a queda do indicador em julho ao apresentar recuo de 4% ante junho. As dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviço) também caíram (0,8%). Houve, porém, aumento de cheques sem fundos e títulos protestados no período, de 7,9% e 4 8%, respectivamente.

O valor médio das dívidas com bancos caiu 1% de janeiro a julho sobre o mesmo período de 2011, indo para R$ 1.295,34. Todos os outros tipos de dívida apresentaram aumento do valor médio na mesma base de comparação. Dívidas não bancárias subiram 16,6%, para R$ 351,20, títulos protestados avançaram 6,8% (R$ 1.423,57) e cheques sem fundos apresentaram alta de 11,4% (R$ 1.476,45).



Veículo: O Estado de Minas


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