Crises afetam o comércio mundial

Leia em 1min 30s

Brasília - Criada em 1995, a Organização Mundial do Comércio (OMC) tem como objetivo a abertura dos mercados comerciais e remover barreiras, tais como os subsídios, tarifas aduaneiras e outras políticas consideradas excessivas, a fim de dar um novo impulso à economia global.

O objetivo declarado da Rodada de Doha, que foi criada em uma cúpula no Qatar em 2001, era desenvolver o comércio para beneficiar os países mais pobres. Mas os 159 países-membros da organização têm falhado em suas tentativas de chegar a um acordo.

Desde que a crise financeira global de 2008 estourou, o comércio mundial sofreu bastante, crescendo míseros 2% no ano passado, menor aumento anual desde o início da base histórica em 1981 e o segundo menor dado após 2009, quando o comércio diminuiu. A OMC até mesmo cortou sua projeção de crescimento do comércio em 2013 para 3,3%, ante 4,5%, e alertou sobre a ameaça protecionista.

A Europa, fulminada pela recessão, e os EUA, num processo de lenta recuperação, enfrentam dificuldade para impulsionar as exportações por meio de novos acordos comerciais regionais que, segundo alguns especialistas, podem minar a relevância da OMC.
É a primeira vez em que um latino-americano, representante de um país em desenvolvimento, é eleito para um mandato completo de quatro anos. À exceção de um tailandês, em 2002-2005, os diretores-gerais da OMC foram todos europeus.

O diretor-geral da OMC não é realmente eleito, mas nomeado por consenso. A votação na OMC acontece por meio de consultas sigilosas aos 159 países-membros, que indicam seus favoritos a uma comissão designada pelo secretariado da entidade. Na próxima etapa da escolha, três dos cinco candidatos são eliminados. Quando restam só dois, a decisão é tomada por consenso entre os países-membros.



Veículo: Diário do Comércio - MG


Veja também

Importação brasileira cresceu acima da média, mostra estudo

O Brasil foi o quinto país a mais aumentar as importações entre 2007-2012, portanto desde o come&cc...

Veja mais
Maioria dos serviços sobe mais que inflação

Levantamento mostra que 62% dos itens tiveram reajustes acima da média; 91% ficaram mais caros em 12 mesesSem con...

Veja mais
Brasil "perde" US$ 6 bi em exportações

Valor corresponde ao que o país deixou de vender para China, EUA, União Europeia e Argentina no 1º bi...

Veja mais
Mercado prevê piora das contas externas e pressão maior no câmbio

Bancos calculam deficit de até US$ 90 bilhões neste ano, ante projeção do BC de US$ 67 bilh&...

Veja mais
Mercado reduz projeção para índice de preços

A projeção para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) em 2013 caiu de ...

Veja mais
Leão morde R$ 600 bi antes do Dia das Mães

O brasileiro já pagou mais de R$ 600 bilhões em impostos federais, estaduais e municipais desde o primeiro...

Veja mais
Em SP, seis itens respondem por 72% da inflação

Os dados da inflação de abril em São Paulo apurados pelo Índice de Preços ao Consumid...

Veja mais
Dados sugerem PIB mais fraco, mas puxado por investimento

Os resultados da produção industrial de março colocaram em dúvida o crescimento esperado pel...

Veja mais
Com preços em queda, importado afeta, de novo, a produção local

Com a estratégia de preços mais baratos, a importação voltou a tirar espaço da produ&...

Veja mais