A desaceleração nos preços de alimentos in natura no atacado, cuja taxa passou de 8,32% em março para 1,73% em abril, influenciou a queda do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI). A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou ontem que o IGP-DI registrou deflação de 0,06% em abril, ante alta de 0,31% em março.
No estágio das Matérias-Primas Brutas, a taxa de variação passou de -0,78%, em março, para -1,50%, em abril. Segundo a FGV, foram destaque aves (-2,20% em março para -10,41% em abril), milho em grão (-5,20% para -11,18%) e laranja (7,69% para -7,72%). Em sentido ascendente, a FGV mencionou mandioca (aipim) (-9,63% para -2,76%), minério de ferro (6,76% para 7,90%) e café (em grão) (-3,88% para -0,11%).
No índice do grupo Bens Intermediários no atacado, que apresentou taxa de variação de -0,26%, ante -0,17%, no mês anterior, o principal responsável pelo recuo foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa de variação passou de 3,51% para -0,52%.
No caso da inflação para consumidores, cinco das oito classes de despesa apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), também divulgado ontem, subiu 0,52%, em abril, menos do que os 0,72% no mês anterior. A maior contribuição para o recuo da taxa do índice, segundo a FGV, partiu do grupo Alimentação (1,31% para 0,95%). Nesta classe de despesa, a Fundação destacou o item aves e ovos, cuja taxa passou de 2,55% para deflação de 1,65%, no período.
Veículo: DCI