Após 13 meses consecutivos de alta, o indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores fechou março com queda de 0,3 ponto percentual em relação a fevereiro.
Segundo divulgação do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), ontem, a inflação mediana prevista pelos consumidores brasileiros para os 12 meses seguintes recuou de 11,4% para 11,1%, de fevereiro para março.
Apesar da primeira queda do indicador, a inflação projetada ainda é a terceira maior desde o ano de 2005.
Na avaliação da economista do Viviane Seda Bittencourt, as projeções de queda previstas pelos consumidores "podem ter sido influenciadas pela observação da evolução atual da inflação, com desaceleração de altas em itens do grupo habitação, no preço da gasolina e em serviços de telefonia fixa e internet, associadas a uma possível desaceleração de preços administrados em 2016".
Os dados divulgados pela FGV indicam ainda que a desaceleração entre as classes de renda foi disseminada de forma homogênea. No entanto, a faixa mais baixa de renda continua prevendo inflação mais alta para os 12 meses seguintes: 11,7%.
Veículo: Jornal DCI