O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,49% em abril, ante 0,50%, no mês anterior. Seis das oito classes de despesas componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação.
De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), a maior contribuição para a desaceleração do IPC partiu do grupo Alimentação (1,15% para 0,69%). Também apresentaram decréscimo em suas taxas, os grupos: Habitação (-0,15% para -0,29%), Transportes (0,43% para 0,32%), Educação, Leitura e Recreação (0,19% para -0,09%), Comunicação (0,70% para 0,14%) e Despesas Diversas (1,02% para 0,28%).
Em contrapartida, apresentaram acréscimo os grupos: Saúde e Cuidados Pessoais (0,64% para 2,41%) e Vestuário (0,32% para 0,74%). O núcleo do IPC registrou taxa de 0,60%, ante 0,63%, do mês anterior.
Outro indicador, o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou variação de 0,36%, em abril, segundo a FGV. A taxa acumulada em 2016, até abril, é de 3,15% e em 12 meses acumulou alta de 10,46%. Já o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou, em abril, variação de 0,29%. Em março, a taxa foi de 0,37%. O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de -0,04%. O principal responsável pelo movimento foi o subgrupo alimentos in natura, ao passar de 10% para -0,26%. O índice de Bens Finais, que exclui alimentos in natura e combustíveis, subiu 0,45%, ante 0,19%.
O índice do grupo Bens Intermediários apresentou taxa de variação de -0,60%, ante -0,83%, no mês anterior. O principal responsável por este avanço foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de -1,45% para -1,09%. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em abril, taxa de 0,55%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,64%.
Veículo: Jornal DCI