Viver na capital paulista ficou 0,4% mais caro em março, segundo o Índice de Custo de Vida (ICV) divulgado ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio- Econômicos (Dieese). Em fevereiro o ICV subiu apenas 0,02%. O índice acumula inflação de 1,11% no primeiro trimestre deste ano e de 5,9% nos últimos 12 meses - entre abril de 2008 e março de 2009.
Segundo o Dieese, o aumento do custo de vida do paulistano ficou por conta das despesas com alimentação e moradia. No grupo Habitação (0,93%), a maior influência partiu de locação, impostos e condomínio (1,98%), consequência dos aumentos nos aluguéis (2,21%) e condomínio (2,32%). Os demais subgrupos registraram taxas menores: operação do domicílio (0,65%) e conservação (0,13%). Já em Alimentação, aumento de produtos in natura e semielaborados (0,89%) e a alimentação fora do domicílio (1,10%) se sobrepuseram a retração (0,39%) dos preços de produtos da indústria da alimentação.
Por outro lado, o grupo Vestuário apresentou queda de 0,29%), puxado por calçados (-0,63%), uma vez que as roupas tiveram elevação (0,96%) devido à entrada na nova estação. Em Equipamento Doméstico observou-se recuo de 0,1% nos eletrodomésticos (-0,14%) e em rouparia (-0,18%) e pequena alta nos preços de utensílios (0,14%) e móveis (0,52%). E no grupo Transporte a queda de 0,14% ocorreu em função da redução de 0,31% nos gastos com o transporte individual, consequência da diminuição nos preços do álcool (-1,36%) e dos veículos (-1,82%).
Veículo: Gazeta Mercantil