Supermercados e veículos sustentam alta do emprego

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O aumento nas contratações deve-se à elevação nas vendas, beneficiadas pela redução do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado)

 

O aumento nas vendas de setores de peso do comércio ajudaram a sustentar a alta no número de empregos, segundo pesquisa da Fecomercio-São Paulo. Os maiores resultados positivos, as vendas dos setores de supermercados, concessionárias de veículos e farmácias e perfumarias impactaram no nível de emprego da região metropolitana de São Paulo em junho. Segundo análise da Fecomercio, com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho, o mês de junho terminou com um crescimento de 4,6% no nível de emprego em comparação a junho de 2008. No total, o comércio chegou a 835.654 posições ocupadas com emprego formal. Na comparação com o mês de maio, o acréscimo foi de 0,4%, o que representa 3.029 novos empregos.
Comércio varejista

 

"Embora esse aumento seja ainda inferior ao registrado no mês de junho do ano passado, quando foram criados 6.817 novos empregos, o comércio varejista continua com sinais de recuperação pelo terceiro mês consecutivo no nível de emprego", afirmou na sexta-feira, Flavio Leite, estatístico da Federação do Comercio. No mês de junho, o crescimento das vendas, segundo pesquisa da Fecomercio, de supermercados (12,2%) e comércio automotivo (14,4%), setores com maiores pesos no varejo, e de farmácias e perfumarias (10,3%), em relação à igual mês de 2008, impulsionou o nível de emprego desses segmentos: 0,5%, 0,8% e 0,9%, respectivamente. Ou seja, 1.818 novas contratações ocorreram somente nesses três setores no mês de junho. Outro segmento que registrou aumento nas contratações no mês de junho foi o de lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos. O total de contratações no mês foi de 162 novos funcionários, acumulando no ano 1.040 novos empregos e um saldo de 75.289 empregados, com carteira assinada. O aumento nas contratações deve-se à elevação nas vendas, beneficiadas pela redução do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado).

 

Lojas de departamentos

 

Ainda segundo a Fecomer- cio, o segmento que continuou a registrar queda no número de empregos no mês de junho de 2009 em relação ao mês de maio foi o de lojas de departamentos (-1,9% em maio e -1,0% em junho). De acordo com o estatístico Flávio Leite, os dados do nível de emprego no segundo trimestre indicam que "as empresas varejistas continuam otimistas quanto ao rumo de seus negócios para 2009". O otimismo das empresas é principalmente pela retomada do crédito, alongamento dos prazos de financiamentos, prolongamento da desoneração fiscal em segmentos específicos", como veículos, eletrodomésticos e materiais de construção, além das quedas das taxas de juros.

 

Empregos e negócios

 

"As empresas varejistas acre- ditam que a política do governo, de manutenção do emprego e de estímulo ao consumo interno, possa dar resultados, cujas consequências serão o aumento do volume de negócios e do nível de empregos", observou Flavio Leite, estatístico da Federação do Comercio.

 

Veículo: Jornal do Commercio - AM


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