Inflação ao consumidor acelera com alta no preço de alimentos

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Todas as capitais pesquisadas pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registraram acréscimo em suas taxas de variação, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) para a primeira prévia de outubro. No conjunto das capitais, o IPC-S passou de 0,18% para 0,25%.

 

O maior crescimento no índice ficou com Recife, ao passar de queda de 0,24% para retração de 0,09%, contudo permanece como a capital com menor variação. Enquanto isso, a maior taxa de inflação ficou com Belo Horizonte ao marcar 0,53% na leitura, ante aos 0,42% do registro anterior.

 

Segundo a fundação, as capitais que tiveram as altas seguintes na prévia deste mês foram: Porto Alegre, ao passar de 0,17% para 0,29%; Rio de Janeiro, de 0,09% para 0,17%; Brasília, com 0,39% contra os 0,32% da leitura anterior; Salvador, ao apresentar recuo de 0,03%, ante a retração de 0,07%; e, São Paulo, que cresceu apenas 0,03%, ao passar de 0,31% para 0,34% este mês.

 

Segundo o coordenador do Instituto Brasileiro de Economia da FGV, Márcio Fernando Mendes da Silva, a alimentação foi o grupo de maior impacto na aceleração do índice. Dentre os produtos, a cebola exerceu a maior influência no IPC-S, com aumento de 28,56%.

 

"Se considerarmos o último mês, a alimentação tem apresentado aceleração: o que mais tem pesado no índice é o aumento dos preços dos alimentos", disse.

 

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no Município de São Paulo avançou 0,12% na leitura de outubro, ante 0,16% na última leitura semanal de setembro, mostrou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

 

Segundo o professor de Economia da ESPM José Amato Balian, as razões principais do crescimento estão no grupo Alimentação que aprofundou a tendência de queda, ao passar de retração em 0,63% no fechamento de setembro para um recuo de 0,88% nesta leitura. O grupo Vestuário também colaborou ao marcar 0,66% ante aos 0,75% de setembro. Na sequência está Habitação, com 0,38%, ante aos 0,47% da última leitura e Educação de 0,09% para 0,08% entre as análises. "Nos últimos meses tivemos uma intensidade maior de chuvas que aponta para um aumento nos preços de produtos alimentícios", disse.

 

Em contrapartida, os grupos que não colaboraram para uma queda maior foram: Saúde ao passar de 0,65%, para 0,67% , Despesas Pessoais, ao passar de 0,18% para 0,34% e Transporte com 0,42% ante 0,25%.

 


Veículo: DCI


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