Gerardo Fontelles, secretário executivo do Ministério da Agricultura, afirmou que, ao contrário da expectativa de produtores de algodão, é improvável que haja falta do produto para a indústria têxtil no primeiro semestre do próximo ano. "Não acredito que vá faltar algodão", disse.
Na avaliação do secretário, o que pode existir no próximo ano é um problema de logística, mas não de falta de produto. "É verdade que houve redução da área de plantio, mas não acredito que isso vá afetar o mercado", disse. Informado de que as indústrias têxteis já se programam para importar algodão dos Estados Unidos e de países da África em 2010, Fontelles disse apenas que o mecanismo de importação é convencional por essas empresas.
Já os cotonicultores brasileiros estão cada vez mais apostando fichas na produção de algodão adensado, que representa uma redução de custos para o setor da ordem de 20% por conta do espaçamento e do número de dias de plantio menores. "Fevereiro abre uma janela de plantio", diz Sérgio De Marco, presidente da Câmara setorial de algodão e derivados.
Veículo: DCI