Shopping debaixo de chuva

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Praia de paulistano é shopping center, principalmente, em dias de chuvas. Mas, as últimas tempestades têm sido tão intensas que uma boa parte da clientela está preferindo ficar em casa, provocando queda no movimento dos centros comerciais, segundo o Ibope.

 

"Nossa estimativa é de que neste mês de janeiro com as fortes chuvas o fluxo de pessoas nos shoppings aumente 2% e a receita real 3,5%. Mas, a média histórica em janeiro é de um crescimento de 3% no movimento de pessoas e de 4% no faturamento em relação ao mesmo mês do ano anterior", diz Antônio Carlos Ruótolo, diretor da área de Geonegócios do Ibope.

 

A Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) informa que as chuvas não afetaram as vendas. "Na primeira quinzena, verificamos um crescimento de 5% no fluxo de pessoas, que deve se manter no mês", disse Luís Augusto Ildefonso, diretor de relacionamento institucional da Alshop. O shopping Aricanduva, na cidade de São Paulo, também prevê um aumento de 5% no movimento de clientes e de 10% na receita em janeiro, em relação a igual período de 2009. O crescimento de 5% é visto com retiscências pelo diretor do Ibope. "É um crescimento exagerado. Não dá para aumentar o volume de pessoas em 5%", diz Ruótolo.

 

No mundo virtual, o site de comércio eletrônico Giuliana Flores reviu sua operação logística por causa da chuva. Com 70% dos seus 10 mil pedidos mensais concentrados na capital paulista, o site redirecionou as entregas para o período da manhã. "Quando o cliente liga, as atendentes sugerem que o pedido seja entregue antes do meio-dia por causa das chuvas", diz Juliano Souza, gerente de marketing do site. Se não tiver jeito, e o presente tiver que chegar à tarde ou à noite, a equipe da Giuliana Flores que monitora o serviço da transportadora, terceirizada, começou a monitorar também os pontos de alagamento na cidade.

 

"Nossa base avisa o motorista dos trechos com maior problema, enquanto os motoristas também entram em contato conosco para informar que a entrega vai atrasar", diz Souza. Nesse caso, a Giuliana Flores procura avisar o cliente. "Perguntamos se é possível entregar em outro endereço, mais tarde, mas só em 2% dos casos é preciso desviar a rota", diz.
 

 

Veículo: Valor Econômico


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