O mercado de sopas prontas e semiprontas está atraindo novas empresas interessadas no crescimento das vendas das embalagens individuais. Depois da Swift, que colocou sua versão para uma pessoa nas gôndolas em julho, uma nova empresa, a Priko, surge com foco nesse mercado. O atrativo é a alta de 35% na venda desses produtos registrada em 2007, o que representou um faturamento de R$ 60 milhões. Incluindo todas as categorias, o mercado de sopas movimenta aproximadamente R$ 300 milhões por ano no País.
Claudio Hebling, presidente da Priko, contou que a meta é conquistar 10% das vendas de sopas em embalagens individuais no primeiro ano de atuação. "E depois queremos manter um crescimento de 35% ao ano, de acordo com o mercado", disse o executivo.
Segundo Hebling, a diferença entre as sopas da Priko e as que já estão no mercado é o processo industrial, que não leva ingredientes desidratados, já que utiliza uma embalagem inovadora fabricada pela Tetra Pak, trazendo o produto pronto, em uma caixa, eliminando a necessidade de acrescentar água ou leite.
O executivo contou que trabalha no planejamento da Priko há cinco anos e que não pretende disputar preço com as sopas em pó. "Não queremos entrar na briga de preços. Nosso produto tem um valor agregado maior e custará o dobro dos produtos disponíveis no mercado."
A intenção de Hebling é ampliar o portfólio da Priko, que entra no mercado com três sabores de sopas. A idéia, segundo o executivo, é lançar novas versões da sopa no início do ano que vem e entrar em novas categorias de alimentos e bebidas após um ano.
Veículo: Gazeta Mercantil