O laboratório Aché anunciou o lançamento do Sintocalmy, o segundo produto que desenvolve totalmente com a biodiversidade brasileira. O primeiro foi o Acheflan. A Eurofarma também prepara uma droga anti-inflamatória e analgésica, seguindo os mesmos princípios. As duas iniciativas são exemplos de que a variedade de plantas brasileiras, pela qual as farmacêuticas multinacionais não se interessam, pode ganhar fôlego no setor produtivo. Para isso, é preciso uma integração com a universidade e o desenvolvimento de uma cadeia intermediária do processo de descoberta de fármacos, que só agora começa a se desenvolver no país. “Há expertise disponível na academia, mas está voltado quase exclusivamente para o ensino e a pesquisa, atuando pouco na lógica de interação com as indústrias ou na prestação de serviços ao setor empresarial”, afirma Luiz Carlos Marques, professor de biomedicamentos da Uniban, em São Paulo.
Veículo: Brasil Econômico