Chuvas voltam a puxar alta de preço no campo paulista

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Reflexos das fortes fortes chuvas dos últimos meses foram novamente decisivos para a valorização de 4,45% do índice quadrissemanal de preços recebidos pela agropecuária paulista (IqPR) em março, segundo levantamento divulgado ontem pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA), vinculado à Secretaria da Agricultura do Estado.

 

Ainda que seja uma variação positiva mensal menor que a de fevereiro - 10,26%, a maior desde 2007 -, é elevada o suficiente para manter a pressão dos alimentos sobre a inflação, marcante no primeiro trimestre do ano em larga medida graças a adversidades climáticas. Fevereiro à parte, o salto de março foi o maior desde maio de 2008.

 

O produto cujos preços mais subiram em março foi o tomate para mesa (65,08%), diretamente influenciado pela queda de produtividade das lavouras colhidas nos dois últimos meses causada pela proliferação de doenças em função das chuvas. O feijão, cuja alta chegou a 57,45%, também sofreu com os elevados índices pluviométricos na primeira safra (julho a outubro de 2009), que reduziram a oferta e "geraram pouco incentivo" para o plantio da segunda safra (dezembro a fevereiro. A banana nanica não resistiu às enchentes no Vale do Ribeira e aumentou 57,19%.

 

Puxada pelos três produtos, a valorização média ponderada do grupo de produtos de origem vegetal, formado por 14 itens, foi de 5,75% em março. Com isso, a variação positiva acumulada do grupo em 12 meses atingiu 38,87% e determinou um aumento do IqPR no mesmo período de 26,81%. O IqPR não subiu mais porque, nos últimos 12 meses, o grupo de produtos de origem animal aparece com queda de 0,15%, apesar de uma alta de 1,57% em março.

 

Veículo: Valor Econômico


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