Conveniência ajuda o Bahamas a bloquear os rivais

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Rede mineira abre loja com bandeira Aki %, em modelo similar ao ExtraFácil, do Pão de Açúcar, e Dia%, do Carrefour

 

Nos planos de expansão das redes de supermercados mineiras vale tudo para conter o avanço dos líderes Pão de Açúcar, Carrefour e Walmart. Disputar cada terreno de Minas Gerais onde seja viável erguer um ponto de venda e apostar em diferentes formatos de loja, assim como fazem as gigantes do varejo, está entre as estratégias do Supermercado Bahamas e da DMA, proprietária das marcas Epa, Mart Plus e Via Brasil. O projeto de implementação de lojas de conveniência do Bahamas está pronto e até o final do ano a primeira unidade será inaugurada em local ainda a ser definido. A bandeira Aki % seguirá os moldes do Extra Fácil, marca do grupo Pão de Açúcar de 61 lojas de 200 metros quadrados que nasceu para competir com os pequenos mercados de bairro.ODia%, do Carrefour, possui 360 lojas distribuídas em todo país. “Teremos unidades de até 600 metros quadrados com2 mil itens”, diz Jovino Reis, presidente do Bahamas. Uma loja tradicional da rede dispõe de mais de 10 mil itens.

 

Neste semestre, a companhia também abrirá a segunda unidade com a marca de atacarejo,que atende pessoas físicas e jurídicas, Suprir Aki, em Barbacena, e um supermercado Bahamas em São João Del Rei. Comas três lojas e a construção de um novo centro de distribuição, a empresa terá investido R$ 40 milhões até o final do ano. As inaugurações devem contribuir para o faturamento de R$ 800 milhões que Reis espera alcançar este ano, uma alta de 15% em relação a 2009.  Com administração familiar, o Bahamas passa por um processo de profissionalização. Reis tembuscado executivos do mercado e o balanço da companhia é auditado há dois anos. Apesar de não manifestar a intenção de vender suas lojas, o empresário sabe que o movimento de consolidação do varejo é inevitável. “Queremos valorizar a empresa e chegar a uma receita de R$ 1 bilhão para depois pensarmos em uma possibilidade de associação ou venda”, afirma.

 


Assim como Reis, do Bahamas, Nunes tambémnão descarta uma associação. “É umapossibilidade, mas não temos nenhuma negociação em andamento”, afirma. A companhia temoptado pelo crescimento orgânico. Sua última aquisição foi em 2000, quando comprou a rede de supermercados Mineirão. Ampliação contínua Como crescente aumento do consumo, as varejistas mineiras aceleram o ritmo de expansão.OBahamas e o grupo DMA acompanhameste momento com a compra de terrenos para a posterior construção de lojas. Este ano, a AssociaçãoMineira de Supermercados (Amis) prevê crescimento de faturamento no setor de 5% ante 2009, ano que registrou R$ 13 bilhões de receita. Minas Gerais conta com 3,2 mil supermercadistas e 6,7 mil lojas.

 


Veículo: Brasil Econômico


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