Magazine Luiza busca ser a nº 2

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Varejo: Rede comandada por Luiza Trajano negocia com Lojas Maia e a rede gaúcha Colombo

 

A busca do Magazine Luiza por novos negócios no varejo é fundamental para a cadeia de eletrodomésticos e móveis comandada por Luiza Trajano. Após as recentes aquisições do setor, envolvendo os seus maiores rivais, como Casas Bahia e Ponto Frio, os olhares de empresários e especialistas do varejo voltaram-se para essa varejista paulista. Acordos com Lojas Maia e Lojas Colombo, que segundo o Valor apurou estão sendo tocados pelo Magazine, fariam a cadeia atingir um faturamento anual de R$ 6,1 bilhões (com base em dados de 2009), colocando-a na posição de segunda maior varejista do segmento no país.

 

Mas o avanço final dos acordos em discussão só será possível com alguma injeção de capital de terceiros. A rede está sem caixa para tantos investimentos, depois da pesada investida em São Paulo. Segundo o Valor apurou, a Capital International, acionista da rede desde 2005, poderá continuar no capital da empresa, abrindo mão de exercer seu direito de saída, que obrigaria o Magazine a desembolsar cerca de US$ 100 milhões para pagar o fundo por suas ações. De outro lado, o Magazine negocia a entrada de um novo investidor, que poderia fazer uma pesada injeção de recursos. Um provável nome seria o do banco BTG Pactual. O Magazine estaria, ainda, estudando a compra de outras duas a três redes regionais, além da Maia e da Colombo.

 

A negociação com a Colombo ainda esbarra na definição de pontos relevantes. Como resultado da operação desenhada, uma das possibilidades é que o empresário Adelino Colombo fique com uma fatia minoritária do Magazine Luiza. Mas não se bateu o martelo.

 

Todos os lados das negociações negam as conversas. "Não tem nada disso", reagiu Adelino Colombo, ao ser questionado sobre o assunto. O Valor apurou que o empresário deixou claro ao primeiro escalão da empresa que aceita um novo parceiro, mas comentou com os mais próximos que uma união só aconteceria depois de analisar cada detalhe de um acordo.

 

Apaixonado pelo negócio, o fundador da rede não tem sucessores e completa 80 anos em 2010, o que acabou levando a circular no mercado informações sobre a possibilidade de novas parcerias na empresa.

 

Ao contrário da Colombo, a Lojas Maia estaria em situação financeira mais adversa, o que faz a empresa a buscar um comprador há pelo menos dois anos. A companhia nega as informações. "Não tenho nada a dizer sobre isso não. Não é verdade", disse o diretor da rede, Marcelo Maia, que está em viagem aos Estados Unidos.
 

 

Veículo: Valor Econômico


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