Vendas da Nivea crescem 13% no Brasil e só 2,6% no mundo

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Depois de ter conquistado o posto da unidade de negócios com maior crescimento em 2009, a Nivea Brasil continua em ritmo de expansão. A subsidiária brasileira da alemã Beiersdorf acumulou 13% de aumento em suas vendas ao varejo nas principais categorias em que atua no primeiro semestre do ano, enquanto o crescimento global da empresa ficou em 2,6% no mesmo período, na comparação com igual intervalo do ano passado.

 

"Crescemos muito em produtos para o cuidado com a pele, para cuidados com o corpo, protetores solares e desodorantes, incluindo aí também os itens da linha masculina", diz Nicolas Fischer, diretor-presidente da Nivea Brasil.

 

O mercado nacional, segundo ele, cresceu 12% nessas mesmas categorias na primeira metade do ano. "Como nosso percentual ficou acima do desenvolvimento do mercado, isso significa que nossos produtos ganharam participação", afirma Fischer.

 

No país, segundo ele, 60% dos produtos comercializados são feitos nacionalmente, na fábrica de Itatiba, interior de São Paulo. "Estamos usando de 70% a 80% da capacidade da fábrica", diz Fischer. Boa parte dos desodorantes comercializados aqui, o creme Nivea clássico (da latinha azul) e a linha Eucerin, de dermocosméticos, são importados.

 

Muitos desses produtos vêm de fábricas de países da América Latina. A região, segundo Fischer, foi o grande destaque de vendas da empresa globalmente. Os países latino-americanos tiveram elevação de 18,2% nas vendas.

 

"O Brasil não foi o maior crescimento, mas é o mais consistente", afirma o diretor. Os números mostram essa consistência: em 2006, as vendas da Nivea Brasil tiveram alta de 16% em relação a 2005. No ano seguinte, o aumento foi de 22%. Em 2007 o crescimento foi de 22% - o mesmo apurado em 2008. No ano passado, as vendas cresceram 14,5%. Mundialmente, as vendas do grupo caíram 0,7% em 2009, sobre o ano anterior, como reflexo da crise financeira internacional.

 

Ontem, o grupo Beiersdorf divulgou seus resultados no segundo trimestre. As vendas cresceram de €1,5 bilhão para €1,63 bilhão de maio a junho. O lucro líquido ficou em €126 milhões, contra €87 milhões registrados no mesmo período do ano passado. No semestre, a alemã teve resultado líquido de €249 milhões, 31,7% superior ao apurado um ano antes.
 


Veículo: Valor Econômico


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