Stival, do PR, espera dobrar faturamento em três anos

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A Stival Alimentos, empresa familiar com sede em Campo Largo (PR), quer dobrar o faturamento anual de R$ 80 milhões no período de três anos e triplicar a rentabilidade. Entre as medidas em andamento está a revisão do mix de produtos e o aumento na oferta da marca Caldo Bom, que era apenas de feijão e passou a ser usada em variedades especiais dos segmentos de grãos e em misturas prontas para o preparo de pratos. Também está entre as metas ampliar a área de atuação dos três Estados do Sul para o restante do país, começando por São Paulo ainda em 2010, por meio de distribuidor.

 

Hoje a Stival tem mais de 300 itens e os que não forem rentáveis deixarão de ser ofertados, como ração para cães e amendoim com casca. Em contrapartida, fará 100 lançamentos. "Ninguém tem muito tempo, então vamos reforçar produtos de maior valor e praticidade", diz o diretor comercial, Alexandre Stival. A marca Stival continuará em produtos básicos como pipoca e farinhas. A Caldo Bom, que entra em mais da metade dos lares do Sul como feijão, já está também estampada em arroz, mistura para nhoques e polentas e ganhará mais itens.

 

A empresa é gerida por três filhos do fundador, que contrataram uma consultoria, estão montando um conselho e vão profissionalizar a administração. Ela tem 320 empregados, uma indústria de arroz no Rio Grande do Sul e uma unidade industrial em Campo Largo para as misturas. Stival diz que a estrutura atual comporta crescimento de 60% no volume, mas novos investimentos estão previstos para que as metas sejam alcançadas. As importações, diz ele, devem crescer até 10%.

 

Entre as concorrentes da Stival está a Yoki, que atua com grãos e misturas. Seu desempenho é acompanhado de perto pela família paranaense. "Vemos padrão no que fazem", diz Stival. Segundo ele, até agora o crescimento foi sustentado pelo trabalho, sem muito planejamento. "Estamos voltando para a escola", compara, sobre os cálculos de rentabilidade. A venda de feijão responde por 40% das receitas e, de arroz, por 20%, mas outros itens devem ganhar destaque.

 

Veículo: Valor Econômico


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