O número de pedidos de registro de marcas no país cresceu no primeiro semestre deste ano e deve superar o resultado do ano passado.
As empresas fizeram 57,9 mil solicitações nos primeiros seis meses deste ano, alta de 12% sobre igual período de 2009, segundo o Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Industrial). Esse volume é praticamente igual ao do primeiro semestre de 2008, período pré-crise.
"Esse crescimento representa uma retomada da indústria brasileira e com produtos diferenciados, de alto valor agregado", diz Jorge Ávila, presidente do Inpi.
Se esse ritmo se mantiver, no final deste ano, os pedidos devem superar o total do ano passado e até bater o resultado pré-crise, em 2008. Em 2009, foram recebidos 111,7 mil pedidos.
Os setores da economia que se destacam são os de serviço, que inclui comércio, educação e entretenimento, e o de vestuário.
Os registros feitos via internet cresceram 27%, enquanto os realizados em papel caíram 14% no primeiro semestre deste ano.
As indústrias estão usando cada vez mais o sistema eletrônico e deixando de lado o registro em papel.
A participação dos pedidos feitos pela internet cresceu de 64% no primeiro semestre do ano passado para os atuais 73%.
Um dos fatores que impulsionam esse aumento é a redução do preço do registro de marca enviado pela internet. Desde o ano passado, é concedido desconto de 25%.
Veículo: Folha de S.Paulo