Relegada após as surpreendentes correções efetuadas nas produções de milho e soja dos Estados Unidos, a primeira projeção do USDA para a safra de laranja da Flórida ajudou a impulsionar as cotações do suco de laranja na sexta-feira na bolsa de Nova York.
Conforme o órgão, o Estado americano que abriga o segundo maior parque citrícola do planeta, menor apenas que o de São Paulo, produzirá 146 milhões de caixas de 40,8 quilos da fruta na temporada 2010/11. Ainda que seja 10% superior ao volume colhido em 2009/10, a nova projeção ficou abaixo das expectativas dos traders e especialistas.
Com isso, os contratos da commodity com vencimento em janeiro encerraram a sessão de sexta-feira negociados a US$ 1,5575 por libra-peso, ganho de 275 pontos em relação à véspera. Trata-se de um elevado patamar, que vem sendo sustentado justamente por problemas na oferta de laranja da Flórida e de São Paulo. No Estado brasileiro, adversidades climáticas devem limitar a safra em 285 milhões de caixas de 40,8 quilos, quando normalmente são produzidas mais de 300 milhões.
Veículo: Valor Econômico