A experiência na América Latina, o Brasil incluído, onde proliferam os pequenos negócios, foi assimilada e transformada pelo Walmart num plano para a abertura de lojas de menor porte, com área equivalente a até um sexto da ocupada por seus tradicionais supercentros nos Estados Unidos. Num primeiro momento, a companhia pretende abrir entre 30 e 40 estabelecimento no formato de lojas de vizinhança, onde serão vendidos preferencialmente alimentos, antes de decidir-se por um lançamento em grande escala do modelo compacto.
Com as vendas em queda há cinco trimestres consecutivos, o Walmart pretende, com essa estratégia, fazer frente à concorrência das redes rivais de baixo custo, como a cadeia Dollar General e a alemã Aldi, que vêm ganhando a adesão de consumidores que dão preferência a lojas onde podem comprar pequenas quantidades de cada vez, ao contrário do que ocorre nas lojas do Walmart. Além disso, o formato menor é uma tentativa de driblar a oposição dos moradores de algumas cidades americanas, como Chicago e Nova York, que têm bloqueado a abertura de supermercados gigantescos em sua vizinhança.
Veículo: O Estado de S.Paulo