Conservas Linken conquista maior espaço

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Há pouco mais de dez anos no mercado, a Conservas Linken, empresa localizada em Janaúba, no Norte de Minas, está ganhando mais expressividade nas gôndolas dos supermercados brasileiros. Segundo o diretor comercial da indústria, Vito Warken, o aumento da demanda fez a companhia investir recentemente R$ 100 mil em capital próprio para aumentar a produção e melhorar processos.

 

Conforme ele, os recursos foram utilizados para adequar a produção às normas da vigilância sanitária, adquirir novas máquinas e expandir a planta, que ocupa atualmente 360 metros quadrados. Warken disse também que os 20% da capacidade da fábrica que estavam ociosos já voltaram a operar. Conforme ele, o setor está em franca expansão e o crescimento da marca foi impulsionado, entre outros, pela mudança de rótulos realizada pela empresa recentemente. "Também estamos diversificando e ampliando nossa produção de pimentas, um dos fortes do setor", completou.

 

Hoje, a Conservas Linken produz 1,2 toneladas/mês de seu mix composto por 12 produtos, entre eles, minimilho, pepino e picles. Os principais mercados consumidores da empresa são Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, mas Warken disse que a demanda de outras cidades também está aquecida.

 

Para ele, o chamariz da marca é a utilização de matéria-prima fresca, o que acarreta em maior qualidade para o produto, já que os ingredientes são industrializados no mesmo dia da colheita. "Tudo o que usamos vem desta região. Este é o único fator que torna viável fabricar longe do consumidor", afirmou. Atualmente, a companhia mantém 110 empregos entre diretos e indiretos.

 

Distância - Warken apontou a distância dos mercados compradores como o maior gargalo de seu negócio. "Estamos há cem quilômetros dos nossos insumos (vasilhas, tampas, etc) que vêm de São Paulo e também há cem quilômetros dos nossos consumidore", lamentou. "Porém, enquanto usamos ingredientes frescos, os nossos concorrentes usam pré-conservados. Esta é a nossa vantagem", salientou.

 

Ele destaco o clima da região, favorável para a produção das matérias-primas. "Janaúba tem clima seco e chuvas entre novembro e janeiro", disse. "Temos também o solo adequado para desenvolvermos produtos de qualidade", enfatizou.

 

Comprovando o bom momento, a Conservas Linkem estima crescimento de 45% para este ano e planeja a expansão dos negócios. Segundo o empresário, a companhia pretende construir outra unidade fabril em Janaúba para produzir ovos de codorna em conserva. "Este é um ótimo mercado, mas teríamos que investir em uma nova planta de acordo com as normas do Ministério da Agricultura", justificou. Considerando o mix que a empresa dispõe atualmente, as normas seguidas são estipuladas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

 


Veículo: Diário do Comércio - MG


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