Cosmético natural teme preço e falta de matéria-prima

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A demanda da indústria de cosméticos por insumos naturais vem crescendo a cada dia. No entanto, nas últimas semanas, a falta de matéria-prima coletada em comunidades amazônicas pelo segmento, como a semente de murumuru e o buriti, por exemplo, tornou-se uma das grandes preocupações de empresas do setor.

 

Segundo a cooperativa dos produtores locais de Pimenteira, no Pará, o valor do quilo do murumuru, por exemplo, passou de R$ 2,70 em junho para R$ 2,85 neste mês.

 

De acordo com o Serviço Geológico do Brasil, a alta está relacionada à forte seca que afeta a região, a segunda maior da história.

 

Ao contrário das expectativas deste cenário, a Beraca, uma das líderes globais no fornecimento de insumos provenientes da biodiversidade brasileira para o mercado farmacêutico e de cosméticos, mostra que está preparada para enfrentar adversidades.

 

Para Filipe Sabará, diretor de Negócios da companhia, "a sazonalidade da produção nem sempre é compatível com as necessidades de compra da empresa, porém a previsão e gerenciamento das comunidades são fundamentais para um relacionamento comercial bem-sucedido".

 

Segundo Sabará, a Beraca planeja sua "distribuição sempre respeitando o ciclo natural de cada insumo e em sintonia com as comunidades amazônicas".

 

Atualmente a empresa fornece, entre outros insumos, o murumuru e o buriti. De acordo com a empresa, os trabalhos estão a todo vapor, com safra plena desses produtos para 2010.

 

Por isso, a companhia não teme problemas com seus clientes, como Estée Lauder, L'Occitane, L'Oréale Natura, entre outros.

 


Veículo: DCI


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