Super Nosso deve abrir duas lojas na RMBH

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Diante do aumento do poder de compra e renda da população, ascensão das camadas sociais e o crescimento da economia brasileira, a rede mineira Super Nosso, um dos principais grupos varejistas de Minas Gerais, estima inaugurar, pelo menos, mais duas unidades na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), sendo uma na primeira metade de 2011 e outra no segundo semestre.

 

O investimento médio para cada unidade da rede, que já conta com 12 supermercados na capital mineira, é de aproximadamente R$ 3 milhões, sendo que cada estabelecimento gera em torno de 300 postos de trabalho.

 

De acordo com o diretor de Marketing do Super Nosso, Marcos Kayser, em decorrência do desempenho positivo da economia, sobretudo a de Minas Gerais que cresce acima da média do país, de janeiro a setembro deste ano foi registrado uma expansão de 16% nos negócios frente às de iguais meses de 2009. Para o acumulado do ano, a previsão é aumentar o faturamento, cujo valor não foi revelado, em 17% na mesma base comparativa.

 

Parceria - De acordo com ele, além da estabilidade macroeconômica do país, outro fator que vem impulsionando os negócios do Super Nosso é a bem-sucedida parceria com a empresa Dotz, líder nacional em programas de fidelização. "Estamos comemorando o aniversário da rede em novembro e, para tanto, o grupo lançou uma campanha inédita de fidelização, que tem como foco a distribuição de 20 milhões de dotz aos clientes. Além disso, se no próximo ano a economia brasileira permanecer aquecida como vem ocorrendo nos últimos meses é possível a abertura de outras duas lojas até o fim de 2011", previu Kayser.

 

O Super Nosso é a única rede de supermercados que faz parte de um programa de fidelização por coalizão em Minas Gerais. Parceiro âncora da Dotz desde seu lançamento, em outubro de 2009, a rede vem atingindo números expressivos como aumento das vendas e incremento do tíquete médio - clientes que acumulam os dotz gastam o dobro dos que não acumulam. Conforme Kayser, a rede percebeu uma grande adesão dos seus clientes ao programa, graças aos inúmeros benefícios. "Atualmente, 64% das vendas do grupo são oriundos de clientes adeptos ao programa de fidelização", observou.

 

Segundo o diretor, para monitorar a participação dos clientes são feitas pesquisas mensais e a rede investe em ações de ativação para aumentar a freqüência nas lojas, além de incrementar o tíquete médio. "Alcançamos um crescimento nas vendas bem superior à média nacional, em decorrência da forte adesão ao programa. Nosso cliente já percebeu o benefício da fidelização", observou.

 

Natal - As perspectivas para o último mês do ano são ainda mais otimistas, conforme ressaltou o executivo da empresa. "Devemos superar o resultado do ano passado", garantiu. A estimativa, disse ele, é de alta de, no mínimo, 25% na comercialização de produtos para o Natal ante a mesma data de 2009.

 

De acordo com ele, assim como os itens nacionais as estimativas para os importados também são bastante positivas em razão da boa aceitação dos produtos, além da influência da desvalorização do dólar. "Em linhas gerais, os preços não tiveram alterações, mantiveram-se estáveis. Agora, em alguns casos, dependendo dos artigos, há quedas que chegam a 10% frente ao ano passado", observou. A projeção é de crescimento na venda dos produtos provenientes do exterior é de 30%.

 

Kaiser ressaltou que a contratação dos temporários em dezembro chega a representar um incremento de 10% do efetivo das lojas frente ao mês imediatamente anterior. Atualmente, a rede de supermercados conta com cerca de 2 mil funcionários.

 

O setor supermercadista mineiro estima movimentar em dezembro R$ 17,16 bilhões, o que representa um incremento de 30% em relação aos meses normais. A explicação é o Natal e as festividades de final de ano. Os dados são da Associação Mineira dos Supermercados (Amis).

 

"Diversos fatores vão favorecer as vendas neste Natal. Entre eles o dólar, que irá baratear os itens importados. Aliado a isso estão questões como o aumento da geração de empregos, estabilidade econômica e o otimismo dos consumidores, que também é um fator determinante", disse o superintendente da Amis, Adilson Rodrigues.

 


Veículo: Diário do Comércio - MG


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