A Henkel está comemorando o resultado de dois dígitos obtidos na América Latina, no terceiro trimestre de 2010. Segundo o presidente da Henkel Mercosul, Julio Muñoz Kampff, o Brasil é destaque nos resultados, já que ele tem ampliado a sua presença na companhia. "Nos últimos cinco anos, o crescimento do País nos negócios da Henkel foi de 66%", diz ele.
Ontem, a empresa anunciou um aumento em suas vendas e nos resultados na América Latina nos meses de julho, agosto e setembro. A receita da Henkel teve crescimento orgânico de 10,8% no período, chegando a 259 milhões de euros, com participação de todos os segmentos de negócios.
Mundialmente, a Henkel anunciou vendas de 3, 961 bilhões de euros. Em um ambiente de mercado extremamente positivo, isto representa um aumento de 13,7% sobre o mesmo período do ano passado. Depois do ajuste cambial, as vendas aumentaram 6,4%. Organicamente, após o ajuste de câmbio e as aquisições e desinvestimentos, o aumento foi de 6,5%. "Este é provavelmente o ano fiscal de maior sucesso em toda a nossa história corporativa, nos levando a um passo a mais em direção a nossos objetivos financeiros nos próximos anos", diz o presidente mundial da Henkel, Kasper Rorstead.
No Brasil, a empresa aponta as classes médias e emergentes como os principais mercados dos seus produtos. "O nosso carro-chefe são os adesivos para as mais diferentes usos, como embalagens, rotulagens, indústria automobilística e aeroespacial, eletroeletrônicos e gráficas", explica o presidente da Henkel. De acordo com ele, um dos usos dos adesivos é em fraldas descartáveis.
Para o executivo, a expectativa é de que o governo de Dilma mantenha a política econômica promovida nos últimos anos. "A crise econômica global não afetou os resultados da Henkel, e em 2009 a companhia manteve o seu crescimento. A nossa política é contar sempre com inovações e assim conquistar utilizações inéditas para nossos produtos: assim enfrentamos a grande competição no mercado global", explica Kampff.
No Brasil, a empresa mantém quatro fábricas, três das quais em São Paulo, nas cidades de Jundiaí, Itapevi e Diadema. Para atender as indústrias de eletroletrônicos, a Henkel conta com uma unidade em Manaus.
Globalmente, a Henkel prevê que a economia irá crescer em torno de 3,5%, em 2010. Por isso, ela está confiante em seu desempenho. Comparados aos níveis de 2009, a Henkel espera que a margem Ebit ajustada cresça mais de 12% no período.
A Henkel anunciou ontem aumento de 10,8% nos resultados da América Latina, nos meses de julho, agosto e setembro, ante 2009, chegando a 259 milhões de euros.
Veículo: DCI