Wal-Mart aposta em nichos

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O Makro não é o único atacadista criar um espaço para determinados clientes. O Maxxi, bandeira de atacado do grupo Wal-Mart, já há algum tempo criou dentro de suas lojas o espaço Mundo do Dogueiro e o Mundo do Padeiro, dedicado aos pequenos profissionais de chachorros-quentes e pães.

 

"Oferecemos, além dos ingredientes para ele fazer o produto, as máquinas, panelas e equipamentos necessários", explica o vice-presidente de operações de atacado do Wal-Mart Brasil, Marcelo Vienna. Já no Sam"s Club, que o Wal-Mart define como um clube de compras e que atende um público de poder aquisitivo maior que o Maxxi, existe o espaço Bakers & Chefs, com a mesma finalidade de atender aos profissionais.

 

Vienna afirma que, no Brasil, a bandeira Maxxi é a marca do Wal-Mart com maior potencial de crescimento. "Atendemos o pequeno empresário e clientes de menor renda, justamente as que mais têm impulsionado o consumo no País".

 

Expansão. Ele afirma que a crise não afeta os planos de expansão da empresa - que é de investir entre R$1,6 e R$1,8 bilhão na abertura de 80 a 90 novas lojas com as 9 bandeiras da rede. A crise não vai afetar os planos, diz ele. "Os problemas de crédito são maiores com não-alimentos, o impacto será pequeno para nós".

 

O gerente da divisão de varejo da consultoria Michael Page, especializada em recrutamento, diz que as redes de atacado e atacarejo brasileiras não fizeram quaisquer alterações em seus planos de expansão e contratações, mesmo com a crise financeira. "Estamos atendendo muitas empresas em seu planejamento estratégico de crescimento", afirma. "O setor está muito aquecido, e mesmo com a turbulência dos últimos dias, a contratação de executivos continua, especialmente para novas lojas".

 

Segundo ele, o Makro passou por diversas mudanças internas - não apenas na presidência - e o Maxxi também planeja contratar vários executivos. "Os atacados estão investindo na adequação ao gosto do freguês e na busca de gente especializada para isso. Mesmo em meio à agitação financeira, os investimentos não vão parar".

 

Veículo: Jornal do Commercio - RJ


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