Economia aquecida eleva venda do setor

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A demanda corporativa por cestas de Natal está impulsionando os negócios das empresas especializadas em Belo Horizonte. A retomada da atividade econômica neste exercício está incrementando os pedidos, segundo os empresários do setor. Na Big Cestas, localizada no bairro Castelo, região da Pampulha, a expectativa é de que sejam produzidas entre novembro e dezembro 100 mil unidades, 30% a mais na comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com a gerente Comercial da Big Cestas, Silvana Machado, 90% das encomendas são feitas por empresas.

 

"Normalmente, as encomendas começam no final de outubro, como aconteceu neste ano. As grandes corporações são as primeiras a nos procurar, pois têm uma programação mais complexa, com orçamento específico para isso", disse.

 

Segundo ela, as encomendas deste ano têm sido mais representativas em função do bom momento da economia brasileira, com queda nos índices de desemprego e aumento dos ganhos reais dos consumidores. "Existe, hoje, um contingente maior de trabalhadores do que no final de 2009. Consequentemente, isso impacta de forma positiva os nossos resultados", avaliou.

 

Além disso, ela disse que a empresa vem estreitando laços com os clientes e prospectando novas possibilidades de negócios. "Estamos voltados para o aperfeiçoamento da comercialização de cestas de Natal. Há um mercado muito grande a ser explorado na Capital e estamos atentos a estas possibilidades", disse.

 

A Big Cestas também atende empresas de outros estados. Conforme Silvana Machado, em 2010 há encomendas de grupos de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. "A cada ano temos atendido uma fatia maior originária de companhias de outros estados. Temos condições de atender praticamente todo o Brasil e vamos trabalhar no sentido de ampliar esta participação", disse. De acordo com ela, em novembro e dezembro o faturamento mensal dobra em relação aos meses normais.

 

Clientela - Empresas de menor porte também se beneficiam das vendas de cestas natalinas.  o caso da Casa do Vinho, no bairro Barro Preto, região Centro-Sul da Capital. De acordo com o gerente da loja, André Gontijo Martini, o estabelecimento é voltado para a comercialização de itens diferenciados. "Conquistamos uma clientela que é fiel e acompanha constantemente nosso trabalho. Buscamos produtos importados que dificilmente são encontrados na Capital. Essa é a melhor forma de fidelizar os clientes e, por isso, apostamos nessa estratégia", afirmou.

 

De acordo com ele, a Casa do Vinho deverá comercializar 1,5 mil cestas natalinas nos dois últimos meses, 15% a mais em relação ao mesmo período de 2009. Ele disse que 65% das encomendas são feitas por empresas. "O resultado das vendas em novembro e dezembro é muito importante para o desempenho do ano. Geralmente, as encomendas deste período representam 40% dos negócios do exercício", disse.

 

Já na Delicatessen do Vinho, no Mercado Central, a expectativa é de que sejam comercializadas 2 mil cestas até o final deste ano. As encomendas na loja começaram em outubro e de acordo com a proprietária do estabelecimento, Carla Serra Araújo, isso representa incremento de 20% sobre o montante comercializado no ano anterior.

 

Segundo ela, 50% dos pedidos são feitos por empresas e o faturamento de novembro e dezembro é 40% superior ao de meses normais. "Além das encomendas que já foram realizadas houve em 2010 um volume muito grande de solicitações de orçamentos. Ou seja, ainda há possibilidade de mais negócios a serem fechados", disse.

 

Veículo: Diário do Comércio - MG


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