Plantio segue normal no PR apesar da crise

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O Departamento de Economia Rural da Secretaria de Agricultura do Estado do Paraná (Deral), divulgou ontem a situação do plantio da safra 2008/09 para a qual se espera uma colheita superior a 31 milhões de toneladas, um pouco maior que os 30 milhões de toneladas do ciclo anterior. Se for comparado ao mesmo período de 2007, o plantio da safra de verão está com números mais expressivos, mas no ano passado, uma seca prolongada retardou a semeadura. No entanto, se o ritmo de plantio for comparado ao da safra de 2006, considerada normal, os números são quase os mesmos, o que significa dizer que o plantio está integralmente dentro de condições de normalidade.

 

Segundo o Deral, o estado já tem 72,5% da área de milho plantada, sendo que as condições das lavouras são consideradas boas em 94% do total. Para a soja, o estado contabilizou somente 11,9% da área semeada, sendo que 91% das lavouras estão em fase de germinação. Já o feijão das águas foi plantado em 72,9% das lavouras e tem 87% da área em boas condições.

 

Até aqui a safrinha de milho 2007/08 apresentou apenas 40% da produção comercializada, porque há poucos compradores no mercado e o preços estão em queda. O trigo, por sua vez, foi colhido em 72,1% das lavouras do estado, e, segundo a estimativa do Deral, 19,1% dos grãos foram comercializados. A safra de café teve, até a última segunda-feira, 48,6% de comercialização dos grãos enquanto que 98,7% da safra de batata e 99% do feijão já comercializados.

 

Nacional

 

A previsão de praticamente repetir a colheita do ano passado no Paraná também se estende à safra no Brasil. A previsão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de que, na melhor das hipóteses, a produção brasileira de grãos vai subir 0,5%. No pior dos cenários, pode haver uma retração 1,5%. Assim, a próxima colheita no Brasil deve ficar entre 142,03 milhões e 144,55 milhões de toneladas, ante os 143,81 milhões de toneladas do ciclo 2007/08. O feijão está na lista das culturas que mais devem crescer. A companhia prevê uma área entre 8,6% e 11,6%.

 

Veículo: Gazeta Mercantil


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