Sobram vagas em padarias da região

Leia em 1min 50s

Padeiros, confeiteiros, chapeiros, pizzaiolos e atendentes. Essas são algumas das vagas oferecidas pelas padarias do Grande ABC. Existem cerca de 3.000 postos de trabalho abertos para profissionais da área, segundo estimativa do Sipan (Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria de Santo André). Mesmo com tantas oportunidades, as padarias da região e do País encontram dificuldade em preenchê-las, já que falta mão de obra especializada.

 

"Não é fácil contratar profissionais do setor entre as sete cidades. A concorrência entre os estabelecimentos é muito grande. Quem está empregado e tem experiência acaba tendo muitas ofertas de trabalho", explica o presidente do Sipan, Antonio Carlos Henriques.

 

Hoje, aproximadamente 900 estabelecimentos estão em funcionamento na região. Eles são responsáveis por 15 mil empregos diretos e 50 mil indiretos.

 

Henriques explica que a falta desses profissionais é reflexo de um novo conceito. "De dez anos para cá, muita coisa mudou. As pessoas deixaram de ir à padaria apenas para comprar pão. Agora as famílias fazem refeições no local, amigos se reúnem para comer pizza e tomar vinho. Os estabelecimentos são espaços que oferecem diversos serviços, atrelados ao lado gourmet", contextualiza.

 

Na região, o piso salarial é de R$ 751,99. "Mas é bom deixar claro que esses profissionais, depois de adquirirem experiência, chegam a ganhar em média R$ 3.000 como é o caso de um bom confeiteiro", pontua o presidente.

 

CASES - Repor funcionários é uma das principais dificuldades da Indústria de Panificação Elizabeth, de Diadema. O gerente de vendas Marcos Barros conta que muitas vezes, os próprios ajudantes assumem os postos vagos. "É difícil encontrar um bom padeiro, ainda mais, com experiência para produzir os 6.000 pães de hot-dog por dia, o nosso carro chefe."

 

Para suprir a carência de mão de obra, a rede de padarias Brasileira, com matriz em Santo André, tem investido no treinamento dos funcionários. "Ao capacitar os candidatos conseguimos explicar a características dos nossos produtos. Mesmo oferecendo treinamento, muitas vezes levamos meses para contratar um funcionário", afirma Helle Nice Afonso da Silva, gerente de Recursos Humanos da companhia.

 

Veículo: Diário do Grande ABC


Veja também

Avanço no mercado de leite desafia a líder LBR

A união, no fim do ano passado, entre Bom Gosto e Leitbom, que resultou numa das maiores empresas de lácte...

Veja mais
Indústria aumenta preços e sofistica linhas de produtos

O faturamento da indústria cresceu acima do ritmo da produção nos últimos meses. Enquanto a ...

Veja mais
Logística custa até 35% a mais no País

De acordo com Francisco Satkunas, integrante do Conselho Sênior da SAE Brasil (Sociedade de Engenheiros da Mobilid...

Veja mais
Companhia de Mauá foca no segmento de embalagens

A Cromus, fabricante de produtos de papelaria e embalagens para presentes, instalada em Mauá, reforçou o q...

Veja mais
Ovo de Páscoa fica até 10% mais caro neste ano

Adorado por adultos e crianças, o chocolate terá sabor mais amargo nesta Páscoa. Com o aç&ua...

Veja mais
Liquidações enfrentam tendência inflacionária

Apesar de contribuir com apenas 5,2% no IPC da Fipe, grupo de vestuário deve ser o único a ter varia&ccedi...

Veja mais
Maricota prevê faturamento de R$ 100 mi

Em 2011, ano em que completa duas décadas, a mineira Clap Industrial de Alimentos Ltda (Maricota Alimentos) prev&...

Veja mais
Área de serviços deve crescer duas vezes nos shoppings

Para aumentar o fluxo de frequentadores dentro de malls (shoppings), e consequente o faturamento dos lojistas, as admini...

Veja mais
Logística reversa cresce, soma US$ 20 bi e prevê crescer 10%

As empresas que atuam no segmento de logística reversa - ou seja, no transporte de bens, embalagens e de outros m...

Veja mais