Fabricante aumentou de 6% para 17% de participação no mercado no último ano, de acordo com a GFK, e prevê altas nos preços
As vendas das TVs de tela fina já foram responsáveis por faturamento de cerca de R$ 1,3 bilhão até março deste ano, de acordo com dados da Superintendência da Zona Franca de Manaus, a Suframa. Em unidades, o número equivale a cerca de 1,8 milhões de televisores fabricados e vendidos. Apenas para as TVs com tela de LCD, por exemplo, no primeiro trimestre do ano o crescimento da produção apenas na Zona Franca foi de 11,64%, ainda segundo a Suframa.
Com o bom momento vivido pelo mercado, a Sony Brasil afirma ter triplicado o volume de televisões vendidas nos últimos 12 meses, alcançando uma participação de 17% no mercado total de TVs de LCD no primeiro trimestre do ano, segundo a empresa de pesquisa de mercado GFK. No mesmo período do ano passado, a empresa detinha 6% do mercado.
Segundo Luciano Bottura, gerente da área de TVs da Sony, a diminuição nos preços dos aparelhos de tela fina é um dos fatores que tem atraído os consumidores mesmo em um período em que as vendas não costumavam ser altas, o primeiro trimestre do ano.
Para 2011, no entanto, o executivo afirma que deve haver alta nos preços. “O mercado deve repassar o aumento nos valores dos componentes. Os concorrentes já sinalizaram que não vão continuar bancando os mesmos valores”, afirma Bottura. Segundo ele, o principal período de queda aconteceu no fim do ano passado, quando os fabricantes disputavam os clientes em função das compras
de Natal. Ao longo de 2010 a redução dos preços de TVs de tela fina da Sony chegou a 20%.
Segundo a fabricante, a alta nas vendas de TVs impulsiontambém o mercado de tocadores de blu-ray. De acordo com Renata Batista, gerente da área de home theater da Sony, enquanto no ano passado o valor do aparelho era de R$ 1,5 mil, ainda este mês o produto estará disponível por R$ 450. A projeção da indústria é que nos próximos doze meses sejam vendidos cerca de 716 mil tocadores deste tipo, crescimento de mais de 240% do número alcançado no último ano.
Veículo: Brasil Econômico