Consolidar a sua posição entre as maiores fabricantes do país e conquistar fatia do segmento de fraldas adulto estão entre os focos da empresa
A Fraldas Capricho, uma das maiores fabricantes de fraldas descartáveis do país, acaba de investir na instalação das novas linhas de produção em sua planta industrial, em Capivari (interior de São Paulo). Com os novos maquinários, já em operação a partir de junho, a empresa eleva a sua capacidade de produção em 20%, que passa a ser de 63 milhões de unidades/mês. A ampliação na estrutura garante à empresa a quinta posição no ranking do segmento.
A fábrica da Capricho conta com oito equipamentos para processamento de fraldas descartáveis, sendo sete destinados à produção das infantis e um para fraldas de adultos. A ampliação das linhas permitirá à fábrica produzir mais de 60 milhões de fraldas infantis e cerca de 3 milhões para adultos.
Os novos equipamentos vêm dotados de tecnologia de última geração, que garantem uma produção sustentável com reaproveitamento da matéria-prima. Todas as sobras e rebarbas são recicladas, evitando desperdícios. A estrutura contará ainda com quatro empacotadeiras totalmente automatizadas.
Mercado aquecido impulsionou investimento
O objetivo do investimento, segundo Dirceu Forti Filho, diretor comercial da Capricho, é garantir a competitividade dentro disputado mercado de fraldas descartáveis. O segmento conta com mais de 106 players, e é dominado por grandes grupos multinacionais. "A melhoria da renda nas classes C e D foi um dos fatores preponderantes para a iniciativa", garante Forti Filho. Só nos últimos cinco anos, a empresa vem apresentando crescimento anual de 33,6%.
"A nossa meta é consolidar a Fraldas Capricho entre as quatro maiores do segmento", afirma o executivo. Também faz parte da estratégia conquistar uma fatia do mercado de fraldas para adultos, com foco especial para consumidores de terceira idade, que vem crescendo ano a ano. Segundo os dados do Censo 2010, do IBGE, o Brasil conta atualmente com cerca de 21milhões de pessoas com 60 anos ou mais deverá chegar em 2050 com mais de 65 milhões de idosos.