Itaú BBA espera alta de 67% dos papéis do Magazine Luiza

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As ações da rede varejista Magazine Luiza, comandada pela empresária Luiza Trajano, foram classificadas de "diferenciadas da multidão" pela equipe de pesquisa do Itaú BBA, que citou em início de cobertura dos papéis os fatores únicos que a companhia apresenta e que tornam o investimento atrativo.

 

Em relatório, os analistas Juliana Rozenbaum, Francine Martins e Enrico Grimaldi atribuíram um preço-alvo de R$ 28 para as ações ordinárias do Magazine Luiza, o que representa um potencial de valorização de 66,96% frente à cotação de R$ 16,77 vista no fechamento do pregão de ontem. A recomendação é de compra para os papéis.

 

O Itaú BBA destacou fatores que compõem o perfil da rede varejista e que têm conquistado a atenção dos investidores, como, por exemplo: a forte oportunidade de crescimento de mercado, especialmente nos estados do nordeste, onde a companhia entrou recentemente; bom histórico de expansão de negócios (tanto organicamente, quanto via aquisições); e rígida disciplina financeira e oferecimento de produtos de margem relativamente elevada em praticamente todos seus segmentos de atuação.

 

Os analistas também destacaram a habilidade da companhia de atingir os consumidores por meio de diferentes plataformas de vendas (loja tradicional, virtual e on-line) e o nível de retorno sobre capital investido maior que o da maioria de seus concorrentes.

 

O Magazine Luiza continuará a se beneficiar do forte consumo doméstico, que deve continuar amparado na confiança do consumidor, na baixa taxa de desemprego e nos ganhos salariais. "Não vemos o recente avanço da inflação ou o limitado aumento da taxa básica de juros [Selic] provocando um impacto considerável nas oportunidades de crescimento da companhia no longo prazo", opinam.

 

Entre os riscos negativos estimados para a rede, estão a dependência da companhia e sua capacidade para expandir sua área de cobertura, e a habilidade da empresa de conquistar os consumidores. Outros riscos são acirramento da concorrência, disponibilidade de crédito ao consumidor e, principalmente, mudanças maiores que o esperado no cenário macroeconômico.

 

Veículo: DCI


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