Queijo importado invade mesa do brasileiro

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O volume de queijos importados em 2010 foi recorde em comparação a 2009, sendo que em 2011 o volume da iguaria comprada de outros países ficou muito acima da registrada em igual período no ano passado. Entre os meses de janeiro e março, foram quase 7 milhões de toneladas importadas contra 1,5 milhão de toneladas em 2010, conforme dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

 

Em diversos estabelecimentos mineiros, a quantidade de opções desperta a atenção e estimula o consumo. A Royal Empório, localizada no Mercado Distrital do Cruzeiro, mantém uma cave de queijos com mais de 50 marcas e 100 tipos diferentes, vindos de países como Holanda, Itália, Argentina, França e Portugal e, também, marcas nacionais.

 

Segundo o sócio-diretor da loja, João Maurício Morais, nos últimos anos, com a queda do dólar e o aumento do poder aquisitivo do brasileiro, a loja investiu na diversificação do mix com produtos diferenciados como queijo italiano, parmesão Prima Dona holandês, Brie francês e Emmental suíço, abrindo o leque para o consumidor. "A ampliação do mix repercutiu imediatamente nas vendas de queijos, gerando um crescimento de 17%. Nos primeiros meses de 2011, já registramos uma elevação de 5% nas vendas em comparação ao mesmo período no ano passado", informa.

 

Já na loja de vinhos e enogastronomia Enoteca Decanter, no bairro funcionários, a grande demanda por queijos se justifica pela especiaria ser parceira ideal para as harmonizações com vinhos. O enólogo e gerente da loja, Lisandro Neis, afirma que esse crescimento segue a tendência da procura por produtos com maior valor agregado e tem sido observada no cotidiano. "O queijo é um alimento com opções variadas de sabor e grande quantidade de nutrientes, garantindo maior enriquecimento nutritivo na mesa, além de ser um ingrediente interessante para a gastronomia", destaca.

 

A Enoteca Decanter foi pioneira, em Belo Horizonte, ao oferecer cave de queijos dentro de um estabelecimento de enogastronomia. Há cincos anos, mantém sua cave, devidamente climatizada, para abrigar 33 opções em queijos, sendo 25 importados de países como Itália, França e Portugal, e marcas nacionais da Serra da Canastra. O enólogo explica que o incremento da demanda também pode ser explicado pelas estratégias que adotaram, como degustações, montagem de bandejas com tipos diferentes de queijos, assim como orientação aos consumidores sobre as possibilidades de consumo.

 

Veículo: Diário do Comércio - MG


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