Camil adquire empresa líder no mercado de arroz

Leia em 2min 30s

A brasileira Camil Alimentos é a nova proprietária da Campania de Alimentos da América (Cada), líder no mercado peruano de arroz com as marcas Costeno e Molino Rojo, e líder no mercado de leguminosas (feijões, grão de bico, ervilhas etc.) com a marca Costeno. O faturamento em 2010 foi de US$ 52 milhões, somente no mercado doméstico, e a empresa totalizou 70 mil toneladas de arroz base casca e 8 mil toneladas de leguminosas, através de mais de 15 mil pontos de venda.

 

Com esta aquisição, a Camil dá continuidade no processo de internacionalização e consolida a sua posição de liderança no segmento de arroz na América Latina. Entre as aquisições da Camil, destacam-se a uruguaia Saman em 2007, a chilena Tucapel em 2009, e recentemente, a Femepe, empresa do mercado de conservas de pescados localizada em Navegantes (SC).

 

Com as aquisições, a Camil passa a contar com mais de 3 mil colaboradores, 25 plantas industriais em quatro países.

 

Estratégia - A Camil tem buscado o crescimento através de aquisições, lançamentos de produtos e expansão geográfica.

 

A expansão através de aquisições tem permitido a entrada em novos segmentos como o de pescados e uma maior a internacionalização da empresa na América do Sul.

 

Já o lançamento de produtos tem o objetivo de agregar valor no portfólio da Camil e diversificar a sua atuação, como foi o caso da linha de produtos preparados, lançada no primeiro semestre de 2009 e na sua ampliação, em 2010. Além da introdução de produtos de nicho, como a Linha Premium.

 

Somente nos últimos dois anos, cinco filiais foram abertas em todo o Brasil, aumentando sua cobertura geográfica e a qualidade de atendimento de seus clientes.

 

Fundada em 1963 como Cooperativa Agrícola Mista Itaquiense Ltda (Camil) na cidade de em Itaqui, no Rio Grande do Sul, na região de fronteira com a Argentina, a Camil iniciou suas operações com um armazém de 2.700 metros quadrados comercializando arroz em sacos e outros cereais.

 

Nos anos 80, tornou-se líder de mercado em São Paulo, com a filosofia de buscar sempre a eficiência logística e comercial em suas operações.

 

A partir de 1996, torna-se uma Sociedade Anônima e, após várias aquisições, incluindo as instalações industriais de Recife (2001) e Camaquã (2002), consolida-se como a maior empresa de arroz do Brasil.

 

A Camil ocupa a liderança em arroz beneficiado em todos os países que atua. Com 25 unidades produtivas na América Latina e uma capacidade total de produção de 2,2 milhões de toneladas de arroz e 150 mil toneladas de feijão e comercializa seus produtos em mais de 60 países.

 

Veículo: Diário do Comércio - MG


Veja também

Fusão Pão de Açúcar-Carrefour naufraga

Casino veta união, e, sem acordo entre sócios, BNDES oficializa saída do negócio; Abilio ped...

Veja mais
Bancos querem vender Carrefour para o Walmart

Diante do fracasso da fusão com o Pão de Açúcar, os principais acionistas da varejista franc...

Veja mais
Queijo importado invade mesa do brasileiro

O volume de queijos importados em 2010 foi recorde em comparação a 2009, sendo que em 2011 o volume da igu...

Veja mais
Embaré prevê faturamento 17% maior neste ano

A Embaré Indústrias Alimentícias S/A, com unidade fabril em Lagoa da Prata, na região Centro...

Veja mais
Concentração de lojas do mesmo ramo é estratégica

A concentração de lojistas de determinados setores em avenidas, ruas e regiões de Belo Horizonte - ...

Veja mais
Desoneração à vista no segmento têxtil

Empresas aprovam redução de impostos e maior oferta de crédito para empresas nacionais.   O ...

Veja mais
Dilma manda BNDES sair do negócio com Pão de Açúcar

Em conversa com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, na sexta-feira, a presidente Dilma Rousseff decidiu que o banco...

Veja mais
Walmart tem interesse nas lojas sobrepostas com união das empresas

O Walmart vai tentar se beneficiar de alguma forma da fusão entre o Carrefour e o grupo Pão de Aç&u...

Veja mais
Consumo global de lácteos deve crescer 30% até 2020

A demanda por produtos lácteos líquidos no mundo deve crescer 30% entre 2010 e 2020, de acordo com o Tetra...

Veja mais