De janeiro a setembro, o país vendeu ao exterior 58.428 toneladas, um aumento de 3,72% ante o mesmo período de 2010.
A receita cambial com exportação de café solúvel apresentou elevação de 24,63% nos primeiros nove meses do ano, em relação ao mesmo período de 2010. Os industriais faturaram US$ 477,351 milhões, em comparação com US$ 383,029 milhões entre janeiro e setembro do ano passado, conforme relatório divulgado ontem pela Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O país exportou no período 58.428 toneladas, com aumento de 3,72% em relação a 2010 (56.331 t). O preço médio da tonelada ficou em US$ 8.170/t, ante US$ 6.800/t em 2010, representando elevação de 20,15%.
Segundo o relatório, os Estados Unidos foram o principal destino do café processado brasileiro nos primeiros nove meses do ano, com elevação de 27,01%, em termos de receita, sobre 2010. Mas também foi significativo o aumento da receita, em termos porcentuais, para Finlândia (468,48%), Indonésia (129,95%) e Arábia Saudita (129,70%). Entre os 15 principais destinos do café processado brasileiro, apenas três países tiveram redução em receita cambial. O desempenho foi negativo para Reino Unido (-45,75%), Mianmar (-10,23%) e Chile (-3,25%).
O principal comprador de café solúvel brasileiro nos primeiros nove meses do ano, em volume, foram os Estados Unidos, que apresentaram queda de 2,02% ante 2010. O segundo principal importador foi a Rússia (-0,64%). Em termos porcentuais, houve aumento significativo no volume vendido para Finlândia (267,63%), Arábia Saudita (105,46%) e Indonésia (92%). O volume embarcado reduziu para seis destinos (além de Rússia e Estados Unidos), entre os 15 principais mercados: Reino Unido (-56,19%), Mianmar (-25,77%), Bélgica (-5,66%), Chile (-23,18%), Alemanha (-9,27%) e Ucrânia (-1,27%).
Torrado e moído - A receita cambial com exportação brasileira de café torrado e moído apresentou elevação de 17,01% nos primeiros nove meses do ano, em relação ao mesmo período do ano passado. Os industriais faturaram US$ 18,662 milhões, ante US$ 15,949 milhões em 2010.
O país exportou no período 2.672 toneladas do produto, com redução de 18,49% em relação ao ano anterior (3.278 t). O preço médio da tonelada no período ficou em US$ 6,984/t, ante US$ 4,865/t, representando elevação de 43,55%.
Segundo o relatório, os Estados Unidos foram o principal destino do café processado brasileiro, com aumento de 28,44%, em termos de receita. O segundo principal mercado é a Itália (29,80%), seguida de Japão (26,32%) e Argentina
Verde - A receita cambial com exportação de café verde apresentou elevação de 66,67% nos primeiros nove meses do ano, em comparação com o mesmo período de 2010. O faturamento alcançou US$ 5,626 bilhões, ante US$ 3,376 bilhões. O volume embarcado no período teve alta de 3,61%, para 1.294.449 toneladas ante 1.249.382 nos primeiros nove meses de 2010.
O preço médio de exportação teve elevação de 60,87% no período, de US$ 2,7 mil por tonelada para US$ 4,346 mil por tonelada. A receita cambial cresceu em todos os 15 principais destinos do café verde brasileiro até setembro. Os destaques de alta, em termos porcentuais, foram Coreia do Sul (99,02%), Países Baixos (93,55%), Bélgica (87,62%) e Espanha (85,92%).
O principal comprador de café verde brasileiro até setembro, em volume, foi a Alemanha, que apresentou aumento de 1,47% ante os primeiros nove meses de 2010. O segundo principal importador foram os Estados Unidos (alta de 7,24%).
Entre os principais compradores, teve crescimento significativo o volume embarcado para Países Baixos (34,75%), Coreia do Sul (23,06%) e Bélgica (21,21%). Houve queda no volume vendido para apenas quatro destinos: Suécia (10,09%), Reino Unido (2,88%), Finlândia (0,40%) e França (0,38%). (AE)
Veículo: Diário do Comércio - MG