Mais baratos do que outros produtos, os itens de marca própria representam uma opção vantajosa para fabricantes, varejistas e consumidores. O volume de produtos de marca própria cresceu 31% no País, entre agosto de 2007 e julho deste ano, o que corresponde a um total de mais 45 mil produtos disponíveis em 25% das 644 empresas participantes da pesquisa mais recente realizada pela Nielsen, empresa de informação e mídia.
Para a presidente da Abmapro (Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização), Neide Montesano, o trabalho conjunto entre indústria e varejo será fundamental para entender o comportamento e as necessidades do consumidor e fazer com que a marca própria cresça cada vez mais.
Segundo o estudo, os itens de marca própria estão cada vez mais presentes nos lares brasileiros, alcançando quase metade das residências do País (48,9%), o que equivale a aproximadamente 18 milhões de domicílios. O destaque fica por conta dos produtos da cesta básica, bebidas e limpeza.
O levantamento também aponta que, o consumo por produtos de marca própria é maior entre as classes A e B (54,7%), mas também ocupa espaço nas classes C, D e E (47,5%).
REGIÃO - Com sede em Santo André, a Coop (Cooperativa de Consumo) aposta nesse nicho há 11 anos. O mercado vem trazendo bons resultados, já que até o final do ano a rede deve lançar mais 57 itens de marca própria - entre eles estão inseticidas, aparelhos de barbear, bebida láctea e vassouras.
Segundo a gerenciadora do setor da Coop Daniela Batista Marchiolli, a venda desses produtos correspondem a 5% do total do faturamento da rede, podendo chegar até em 8% em algumas unidades . "Os principais produtos vendidos fazem parte da cesta básica, como arroz, feijão, farinha. O setor de limpeza também é forte neste segmento", explica.
Veículo: Diário do Grande ABC