Cesta básica está 2,15% mais barata em Santos

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O preço médio da cesta básica em Santos este mês registrou pequena redução em relação a outubro e está 2,15% mais em conta. Dentre os produtos pesquisados por A Tribuna, na manhã de ontem, o feijão e o óleo de soja apresentaram as maiores variações. O primeiro está até 29,14% mais barato e o segundo, 10,03%.

 

A queda no preço do feijão e do óleo de soja é verificada pelo segundo mês consecutivo. Em outubro, o quilo do grão da marca Kicaldo estava mais barato (em relação a setembro) em três dos sete estabelecimentos visitados e o óleo de soja Liza de 900 ml, em dois.

 

Este mês, o feijão está custando 29,14% mais barato no Assai (de R$ 5,49, passou para R$ 3,89), 19,39% no Extra (de R$ 4,95 caiu para R$ 3,99) e 12,82% no Central (era R$ 4,99 e está R$ 4,35). No Pão de Açúcar, no entanto, o grão está 3,89% mais caro: de R$ 5,15 para R$ 5,35.

 

O óleo de soja está mais barato no Dia (redução de 10,03%), no Compre Bem (6,92%) e no Extra (2,10%). No Assai, o preço do produto não teve variação (custa R$ 2,55 há três meses).

 

A farinha de trigo está mais cara em três estabelecimentos. A maior variação foi verificada no Assai, onde o quilo da marca Sol está custando 10,56% a mais. No Extra e no Compre Bem, o aumento registrado foi de 5,59%. No Central, houve queda de 8,33%.

 

ANÁLISE

 

Em outubro, o preço médio da cesta básica em Santos ficou em R$ 44,57. Este mês, os 15 itens que fazem parte da lista estão custando R$ 43,61. A variação de 2,15%, para a delegada do Conselho Regional de Economia de São Paulo (Corecon), Josefa Poleti, pode ter ocorrido emfunção dasazonalidade de alguns produtos como feijão, soja e trigo.

 

"É uma redução interessante", afirmou Josefa, acreditando que a crise financeira dos Estados Unidos e a alta do dólar elevarão os preços. "Mesmo que haja aumento da oferta de produtos no mercado interno, existem outras variáveis, como o crédito", lembrou ela.

 

Na avaliação de Josefa, quando os produtores buscarem empréstimos junto aos bancos, irão repassar para os produtos a alta dos juros e a conta irá cair no bolso dos consumidores.

 

Nesse caso, para a economista, além dos produtos que dependem da área agrícola, aqueles industrializados sofrerão os reflexos da crise financeira. "Mesmo quem não investe em ações acaba retraindo o consumo; isso faz com que sobre alimentos", ponderou Josefa.

 

Diante desse cenário instável, a delegada do Corecon não arrisca um palpite. "As notícias estão contraditórias", afirmou Josefa, explicando que a instabilidade deverá durar até meados de 2009, mas que poderá ter alterações a partir das eleições americanas, que serão realizadas hoje.

 

Veículo: A Tribuna de Santos


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