Receita com Natal deve crescer até 5%

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Segmento de eletroeletrônicos deve ser o destaque


O comércio da Capital deve faturar neste Natal entre R$ 2,69 bilhões e R$ 2,72 bilhões, alta de 3,5% a 5% ante a receita registrada no mesmo período de 2010. A previsão é da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), que está otimista com a data, apesar da forte base de comparação.

De acordo com o vice-presidente da CDL-BH, Anderson Rocha, a projeção está baseada no aspecto emocional que marca o 25 de dezembro e faz do mês a melhor época para o varejo. Rocha argumenta ainda que o pessimismo em torno da ameaça de recessão nos Estados Unidos e na Europa ainda não atingiu de forma direta o trabalhador.

Além disso, ainda segundo ele, o varejo está se beneficiando da queda da taxa básica de juros (Selic), hoje em 11,5% ao ano. O setor conta também com o 13º salário, que tradicionalmente impulsiona o consumo no último mês do exercício. No próximo Natal, conforme Rocha, a compra de presentes de maior tíquete médio em relação às outras datas comemorativas deve prevalecer. E o segmento de eletroeletrônicos será o destaque.

Apesar disso, o crescimento previsto nas vendas do Natal de 2011 deve ser menor do que o verificado em 2010, quando houve um aumento de 10,4% em relação a 2009. E a expansão neste caso foi fruto do crescimento de 7,5% da economia brasileira, do maior acesso ao crédito e da redução do desemprego.

A geração de postos temporários de trabalho também deve crescer em ritmo menor do que no ano passado, de acordo com a entidade. Para 2011, a previsão é de que cerca de 8 mil vagas sejam abertas em Belo Horizonte, uma alta de 3% frente a 2010. No exercício anterior, a expansão verificada em relação a 2009 foi de 5,7%.

Copa - Na avaliação do vice-presidente da CDL-BH, um fator atípico que deve incrementar as vendas deste Natal e dos próximos anos é a Copa de 2014. Isso porque as obras de infraestrutura e os investimentos necessários, em setores como saúde e hotelaria, intensificam a geração de empregos e, conseqüentemente, colocam mais pessoas no mercado consumidor.

Segundo Rocha, o comércio já sente esse movimento e os recursos para o evento esportivo movimentam a economia como um todo. Conforme estudo da UFMG, serão investidos cerca de R$ 1,4 bilhão na Capital, na reforma do Mineirão e em obras de infraestrutura. Estima-se também que na esteira dos aportes, 38 mil pessoas sejam contratadas no Estado.


Veículo: Diário do Comércio - MG


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