Recomendações para determinar qualidade são mais rígidas.
A farinha de mandioca terá novos padrões de classificação em 120 dias. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento publicou, no "Diário Oficial da União" de ontem, a Instrução Normativa nº 52 atualizando os critérios utilizados para identificar os tipos do produto que são comercializados no Brasil. As novas recomendações para determinar a qualidade da farinha são bem mais rígidas e completas que as normas atuais, elaboradas em 1995.
De acordo com a coordenação de Qualidade Vegetal do Ministério da Agricultura, o texto inclui todas as farinhas de mandioca produzidas no Brasil. O padrão antigo não contemplava, por exemplo, farinhas de ótima qualidade que já estavam no mercado e não se enquadravam nas classificações existentes. Além disso, o novo Regulamento Técnico simplifica o padrão atual, reduzindo o tempo e o número de análises exigidas para a classificação.
O texto inicial com a proposta de mudança na legislação para a farinha foi colocado em consulta pública em outubro de 2009. Desde então recebeu sugestões de especialistas e técnicos envolvidos na produção da fécula.
O último levantamento do IBGE mostra que até setembro de 2011 foram produzidas 26,1 milhões de toneladas da mandioca no Brasil. O país é o segundo maior produtor mundial, ficando atrás apenas da Nigéria. Em 2010, o país produziu 24,3 mi/t. A extração da fécula de mandioca, principal subproduto da raiz, atingiu 583,8 mil toneladas em 2009. O Paraná respondeu por mais de 70% desse total.
Veículo: Diário do Comércio - MG