A obtenção de financiamentos tem sido considerado um "problema sério" para o setor têxtil. Um Grande parceiro em financiamento para o setor tem sido o Banco Nacional de Desenvolvimeto Econômico e Social (BNDES). No entanto, o superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Fernando Pimentel, criticou as modificações feitas pelo governo no programa do banco para o setor, o Revitaliza.
Os juros anunciados na política de desenvolvimento produtivo (PDP) eram de 7% ao ano, sendo 20% de adimplência. Seriam, na realidade, 5,6% anuais. Agora, com a crise de crédito internacional, os juros ofertados são de 9%.
Além disso, na versão anterior do programa, de 2007, havia financiamento para capital de giro puro, uma parte para exportação pura e outra parte para investimento com giro. Agora só vai ter investimento com giro, sendo 70% e 30% respectivamente.
"Nós estamos pleiteando que o banco coloque 50% e 50%, porque as empresas precisam hoje muito mais de giro. O banco está estudando uma linha de giro puro, que é fundamental, as empresas precisam disso, mas com rapidez", disse Pimentel. Para ele em um universo composto majoritariamente de pequenas e medias empresas, este é um cenário muito complicado. "É impressionante como rapidamente a economia real sofre a partir do empossamento da liquidez e da falta de fluxo".
O montante prometido vai ser ampliado pelo banco, de R$ 3 bilhões para R$ 4 bilhões.
Veículo: DCI