Portos do Paraná fecham ano com recorde de carga

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Os Portos de Paranaguá e Antonina, no Paraná, devem bater recorde de movimentação de cargas em 2011 e fechar o exercício com 41 milhões de toneladas. Em todo o ano de 2010 foram 38,1 milhões de toneladas e, até o fim do mês passado, o volume já chegava a 38,83 milhões de toneladas. O recorde histórico foi registrado em 2007, quando passaram pelos dois portos 38,22 milhões de toneladas de produtos.

O bom resultado tem relação com aumento na safra agrícola e também com mudanças na gestão, com a troca de governo, além de dragagem de emergência feita no começo deste ano. Para 2012, a administração do porto já conta com novo recorde e prevê movimentação de cerca de 45 milhões de toneladas de mercadorias, por causa de aumento na exportação de grãos como soja e milho.

Airton Maron, superintendente dos portos, acrescenta que os volumes cresceram mesmo com 120 dias de chuvas no ano, interdição e obras nas estradas que levam ao litoral. "Recuperamos cargas que tinham saído de Paranaguá e estavam sendo levadas para outros Estados", diz. "E mais gente vai voltar", afirma.

Maurício Silva Xavier, dono do operador portuário Gransol, é um dos que espera aumentar em 25% a movimentação em Paranaguá em 2012. Maron cita também a AGTL, que está trazendo de volta 1 milhão de toneladas de farelo que estava sendo exportado pelo Porto de São Francisco, em Santa Catarina.

Em relação a 2011, até novembro foram exportadas 6,7 milhões de toneladas de soja por Paranaguá, ante 5,35 milhões verificadas em igual período de 2010. A movimentação de veículos, importados ou exportados, passou de 165.686 para 210.689 unidades, e a importação de fertilizantes subiu de 6,5 milhões de toneladas para 8,53 milhões de toneladas em 11 meses. O volume de açúcar aumentou de 3,75 milhões de toneladas somando 4,1 milhões de toneladas no período.

Maron explica que a movimentação cresceu mesmo sem ampliação da estrutura, que está prevista para os próximos anos. A intenção é colocar em prática um plano orçado em R$ 2 bilhões para, entre outras coisas, aumentar dos atuais 20 para 32 berços de atracação de navios, além de comprar equipamentos mais modernos para o embarque. A intenção é elevar a capacidade de movimentação de cargas para 70 milhões de toneladas por ano. Da movimentação registrada até novembro, foram 24,75 milhões exportadas e 14,08 milhões de toneladas importadas.

Veículo:  Valor Econômico


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