CRM aposta no potencial do mercado de chocolate do país

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Os dirigentes do grupo CRM - detentor das marcas Kopenhagen, Brasil Cacau e DanTop - aposta que essa é a vez do chocolates. Após fechar o ano com crescimento de 15% no faturamento, a empresa quer consolidar em 2012 os investimentos na fábrica localizada na cidade mineira de Extrema, no Sul de Minas.

Com a produção anual de 3 mil toneladas por ano, a aposta do grupo CRM é na ascensão e melhora do poder aquisitivo da classe C, que vem dando impulso ao consumo de supérfluos e bens não-duráveis.

O chocolate foi um dos produtos mais beneficiados. Em 10 anos, a venda do produto no comércio do país vem crescendo a uma média anual de 11% - ritmo de crescimento da economia da China. No caso da Kopenhagen, datas comemorativas como Páscoa e Natal concentra 50% das vendas.

"Esse bom momento da economia do país resultou em 2011 como sendo um ano positivo, com lucro de 15%, agora pretendemos entre outras ações abrir novos pontos comerciais e implantar lojas próprias com novo layout mais moderno. Para este ano, devemos abrir pelo menos cinco unidades próprias. Nosso principal foco em 2012 estará na consolidação dos investimentos de R$ 100 milhões na unidade fabril em Minas Gerais", adiantou a vice-presidente do grupo CRM, Renata Morais Vichi.

Embora não tenha consolidado os números, até meados de 2011 a expectativa da vice-presidente da holding que concentra toda a produção no Estado, era de faturar R$ 400 milhões no exercício. Um dos fatores para fechar o ano positivo foi a transferência da fábrica Kopenhagen de São Paulo para o Sul de Minas, que começou no início de 2009, quando o grupo CRM inaugurou a unidade fabril de Extrema.


Logística - Ocupando uma área bruta de 217 mil metros quadrados (dos quais 33 mil metros quadrados são de área construída) às margens da rodovia Fernão Dias (BR-381), a empresa está estrategicamente localizada, com facilidade de escoamento da produção para os principais mercados consumidores do país: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. A área foi doada pela prefeitura. Foram aportados R$ 100 milhões.

"A nossa planta anterior não comportava nenhuma expansão, daí a necessidade de buscarmos uma nova área. Além do mais, Minas Gerais é um grande produtor de alimentos. Estamos desenvolvendo e homologando fornecedores locais. Mas ainda temos muitos fornecedores de outras localidades e internacionais, parceiros do grupo CRM há muitos anos", disse a vice-presidente do grupo CRM.

Cada marca do grupo CRM tem um posicionamento muito claro e definido, além de pontos de venda distintos. A Kopenhagen é voltada para o segmento de luxo e atende a classe A, em pontos de venda nobres, com atendimento exclusivo, embalagens sofisticadas, sempre buscando tendências das butiques de chocolates. A Brasil Cacau, que atende as classes B e C, está estrategicamente posicionada em centros comerciais de grande circulação. Já a DanTop tem venda exclusiva no varejo, portanto, não concorre como produto ou ponto de venda.

Hoje, o grupo CRM conta com cerca de 300 lojas (Brasil Cacau e Kopenhagen) pulverizadas pelo Brasil, entre próprias e franquias. Na capital mineira, a holding mantém três lojas próprias. Uma franquia da Kopenhagem custa, em média, R$ 350 mil. Já aqueles que pretendem abrir uma unidade da Brasil Cacau desembolsam algo em torno de R$ 100 mil.

O mix de produtos do Grupo CRM é composto por 300 itens. Apesar do crescente mercado nas camadas populares, os produtos da marca Kopenhagen, de maior valor agregado, ainda são o carro-chefe da holding, e respondem por algo em torno de 70% dos negócios.



Veículo: Diário do Comércio - MG


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