Rio de Janeiro foi destaque em vendas com crescimento de 7,9% no volume

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Os supermercados localizados na região metropolitana do Rio de Janeiro foram destaque em vendas no País no ano passado na comparação com 2010. De acordo com o Índice Nacional de Volume, levantamento da Nielsen, realizado a pedido da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), as vendas dos estabelecimentos dessa região cresceram 7,9% em 2011 ante as do ano anterior, quando foi registrado aumento de 4,1%.

"Por causa dos investimentos para os próximos eventos esportivos no País, como a Copa do Mundo de Futebol, a região tem recebido muitos investimentos. Esse movimento é convertido em maior renda para a população e, consequentemente, aumenta o consumo", explica o presidente da Abras, Sussumu Honda. Na sequência da análise por região do País ficaram Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, com crescimento de 3,5%; Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com avanço de 3,4%; Ceará até Bahia, com 2,5%; Espírito Santo, Minas Gerais e interior do Rio de Janeiro, com 1,7% e Grande São Paulo, com 0,5%.

A região que engloba o interior de São Paulo e litoral foi a única que registrou queda de vendas (-1,8%). "Nessa localidade há a presença de indústrias que atuam em setores ligados à exportação, que, como sabemos, foram prejudicados no ano passado. Isso tem impacto negativo na renda e, consequentemente, no consumo".

Preços

Já na análise dos produtos de largo consumo, agrupados em uma cesta de 35 itens analisados sob o nome de AbrasMercado, o setor viu um incremento de preços de 3,78% no acumulado do ano. Em valores nominais, isso causa um impacto de R$ 11,60 no bolso dos consumidores ao que o valor da cesta sobe para R$ 318,64 no último mês de dezembro.

Para registrar esse impacto, os executivos apontam produtos básicos na alimentação e no uso diário dos brasileiros que despontaram com a maior variação de preço, como o café (25,7%) e o sabonete (20,1%), enquanto batata e biscoito maizena registraram as maiores quedas acumuladas nos preços, de -5,4% e -3,8% respectivamente.

No mês de dezembro, a cesta mais cara do País foi encontrada na Região Norte, de R$ 358,98%, enquanto a Região Sudeste apresentou a maior variação ante novembro, de 3,79%. No mesmo período, a média brasileira foi de 2,23%. Honda analisa a diferenciação entre as regiões através do perfil do consumidor. "Alguns produtos têm peso maior em alguns estados e menor em outros, como é o caso da carne, que teve aumento de 4,7%, e o feijão, que subiu 10,4% no acumulado do ano".


Veículo: DCI


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