Raia Drogasil anuncia entrada em três Estados

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A Raia Drogasil informou ontem que vai abrir neste ano as primeiras unidades Drogasil nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Bahia. Ao menos 11 lojas serão inauguradas nesses locais até o fim do ano. A companhia concluiu ontem a compra de cinco pontos comerciais da Drogaria Panda, na Grande Cuiabá (MT), por R$ 4,9 milhões. Nos dois outros Estados, a estratégia é ingressar com crescimento orgânico.

"Temos expectativas muito positivas para esses mercados. Ao concluir a operação estaremos posicionados em um total de 12 unidades da federação, que representam 84,2% do mercado farmacêutico no Brasil", diz De Zagottis, vice-presidente de relações com investidores da Raia Drogasil. De Zagottis não revela os próximos passos, mas diz que a empresa vai continuar se expandindo.

As novas lojas na Bahia marcam a entrada da Raia Drogasil no Nordeste. Para o executivo, a chegada à região "é a continuação de um ciclo natural". Hoje a empresa está em todos os Estados do Sudeste e do Sul. Faltava completar o Centro-Oeste - o que será concretizado com Mato Grosso e Mato Grosso do Sul - e a entrada no Nordeste. "Tem também o Norte, mas por ser uma região mais distante, ela não era prioridade", afirma.

Desde que a Droga Raia e a Drogasil se uniram, em agosto de 2011, já estava em curso a negociação com a Drogaria Panda. De acordo com De Zagottis, o processo foi demorado porque a empresa cuiabana estava em recuperação judicial. "Por serem pontos onde já operavam drogarias, vai exigir uma adaptação e um gasto menor", diz.

Ainda no primeiro semestre, serão abertas três lojas em Campo Grande e três na Bahia. Outros pontos comerciais nesses Estados também estão em processo de negociação, de acordo com De Zagottis. Os recursos aplicados variam em função do ponto, mas o investimento médio para a abertura de uma loja Drogasil é de R$ 1,1 milhão.

Com 778 unidades, a Raia Drogasil planeja abrir 130 lojas neste ano. Nos 12 meses terminados em setembro de 2011, a companhia registrou faturamento de R$ 4,5 bilhões. A companhia disputa a liderança de mercado com a Drogarias DPSP, também formada em agosto, com a união de Pacheco e Drogaria São Paulo.


Veículo: Valor Econômico


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