Diante da crise econômica mundial, a Samsung não espera ver suas vendas de produtos ele-trônicos crescerem até meados de 2009, segundo Sangheung Shin, vice-presidente sênior da companhia. Mas, o executivo diz acreditar que a partir de julho os consumidores já voltarão às compras.
No terceiro trimestre deste ano, afetado apenas parcialmente pela crise financeira mundial, a receita líquida apresentou um aumento de 15% em relação ao mesmo período do ano anterior em won, a moeda coreana. O lucro líquido, porém, caiu 44% por causa da queda de preço dos chips e das telas planas. Um segmento, entretanto, registrou recorde em vendas trimestrais, que foi o de telefones celulares. "Não esperamos, neste ano, ver a alta demanda de consumo característica do período de fim de ano", disse o vice-presidente de relações com investidores da companhia, Woosik Chu, durante teleconferência com os investidores em outubro. A Samsung vai reduzir seus investimentos e afirmou que sua lucratividade será menor no quarto trimestre deste ano, por conta da queda no consumo diante da crise financeira internacional.
No Japão, a concorrente Sharp estuda cortar a produção de telas de LCD para televisores em resposta à demanda mais fraca, disse um porta-voz da empresa no sábado, segundo a Dow Jones. A terceira maior fabricante mundial de TV de LCD não definiu ainda o tamanho ou o prazo do possível corte na produção. "Estamos respondendo a uma mudança na demanda", disse um porta-voz da Sharp. Segundo ele, as TVs de LCD de 52 polegadas não estão sendo vendidas no ritmo esperado.
Veículo: Valor Econômico