As vendas da fabricante francesa de cosméticos L'Oréal cresceram 5,1% no quarto trimestre de 2011 em relação ao mesmo período do ano anterior, chegando a € 5,2 bilhões. O lucro líquido por ação subiu 7,8% na mesma comparação, para € 4,32.
A divisão que mais avançou no intervalo foi a de produtos de luxo, a L'Oréal Luxury (6,9%). Em seguida, vieram os produtos para o público em geral (4,1%), os produtos profissionais (3,2%) e os dermocosméticos (1,1%).
O crescimento da divisão de dermocosméticos foi impulsionado pela boa performance na América do Norte, América Latina e África. O balanço de resultados destaca o desempenho no Brasil do Innéov, uma pílula que promete firmar a pele e inibir as rugas. O país se tornou o primeiro mercado do produto no mundo.
Apesar da crise na Europa, as vendas mundiais cresceram 4,3% no ano, para € 20,3 bilhões. É a primeira vez que a L'Oréal fatura mais do que € 20 bilhões. A operação latino-americana da empresa cresceu 13,2% em 2011, puxado pela Argentina, México e América Central. O Brasil, de acordo com a companhia, continua registrando uma "tendência sólida".
A empresa informou que Liliane Bettencourt, de 89 anos, filha única do fundador da L'Oréal, Eugène Schueller, deixou o conselho de administração. Seu neto mais velho, Jean-Victor Meyers, 25, foi apontado diretor do conselho. Em outubro de 2011, Liliane foi colocada sob a tutela de seus descendentes, após ser diagnosticada com demência e Alzheimer.
Veículo: Valor Econômico