Multinacional de brinquedo quer elevar participação de consumo feminino

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A marca de brinquedos dinamarquesa Lego, cujo público consumidor é majoritariamente masculino, pretende elevar a participação de meninas entre seus clientes.

Com a mudança, a multinacional deve se aproximar do perfil de distribuição de brinquedos por sexo praticada no mercado brasileiro.

Cerca de 40% dos 4.500 tipos de brinquedos fabricados no país são bonecas, segundo a Abrinq (que reúne o setor). Outros 25% abrangem bonecos de ação, carrinhos e bolas. O restante são jogos e brinquedos de montar.

Do total de vendas da Lego, 85% têm como público os meninos. "Só 15% são meninas. Queremos mudar esse quadro. O ideal seria ter 50%. Isso define um potencial de crescimento grande", diz Robério Esteves, responsável pela operação da Lego no Brasil.

"Há mais de dez anos, o volume de bonecas feitas no país varia de 35% a 40% do total", diz Synésio Batista, da Abrinq. "Isso ocorre, pois as meninas brincam de boneca até 12, 13 anos. Os meninos sofrem opressão e param de brincar mais cedo", afirma.

A estratégia da Lego neste ano será lançar uma linha de bonecos específica para meninas, com personagens atuais. "Já tivemos produtos femininos, mas eram mais ligados a contos de fadas. Não estavam alinhados às meninas de hoje", afirma Esteves.

O executivo, porém, nega que a intenção seja concorrer com bonecas como Barbies. "Nosso produto é de montar." "Apenas 15% das nossas vendas são para meninas. Queremos mudar esse quadro. O ideal seria ter 50%"


Veículo: Folha de S.Paulo


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