O grupo alemão Beiersdorf, detentor da marca Nivea, registrou lucro líquido de € 250 milhões em 2011, valor 21,4% menor do que o obtido um ano antes. As vendas líquidas aumentaram 1,1% na mesma comparação, para € 5,6 bilhões.
As vendas da divisão de consumo cresceram 11,6% na América Latina, com destaque para Argentina, Brasil e a região andina. Na América do Norte, houve recuo de 3%. A Beiersdorf não detalha o desempenho no Brasil, seu segundo maior mercado global.
Conforme o relatório anual, os resultados estão dentro do esperado pela companhia, que se diz otimista em relação ao futuro. "Estamos com um bom progresso no realinhamento de nossas estruturas e processos corporativos como parte do plano de aumentar a regionalização do nosso negócio de consumo", disse o CEO da companhia, Thomas Quaas. Os resultados foram impactados por gastos com essa reestruturação, principalmente na China.
A estratégia da empresa é se concentrar no segmento de cuidados com a pele. A divisão de consumo é responsável por 83% das vendas. O restante é referente à unidade de curativos da empresa.
Os resultados apontam uma desaceleração nas vendas da companhia, que apresentou crescimento de 7,8% em 2010. O desempenho segue uma tendência do mercado de beleza. As empresas de venda direta Avon e Natura também tiveram receitas mais magras no ano passado do que as do ano anterior.
Veículo: Valor Econômico