Um levantamento obtido com exclusividade pelo site da VEJA mostra que as fusões e as aquisições que ocorreram entre redes de varejo farmacêutico no Brasil movimentaram o setor em 2011. O Grupo Raia/Drogasil, união da Droga Raia e da Drogasil – respectivamente 4º e 5º colocados em faturamento e 2º e 3º em número de lojas –, ultrapassou a líder Pague Menos, do Ceará, quando contabilizados os grupos econômicos.
É a primeira vez que a pesquisa – realizada anualmente pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (FIA-USP) a pedido da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) – contabiliza não só as redes individualmente, mas também os grupos aos quais pertencem.
Pague Menos – A cearense Pague Menos segue em primeiro lugar no ranking individual tanto em faturamento quanto em número de lojas pelo segundo ano consecutivo, mas cai para 3º e 4º lugares, respectivamente, quando consideradas as recentes movimentações das empresas de medicamentos.
DSP/Pacheco – Também à frente da rede Pague Menos no ranking de grupos farmacêuticos, a DSP/Pacheco assume a segunda posição na listagem por faturamento e número de lojas. A empresa, formada em agosto, reúne as maiores redes dos estados mais ricos e populosos do país: a Drogaria São Paulo, no estado de São Paulo, e a Drogaria Pacheco, no Rio de Janeiro.
Já a rede BrazilFarma (composta por Mais Econômica, Big Ben, Rosário e Santana), pertencente ao BTG Pactual, alcança o terceiro lugar na lista dos maiores grupos. No ranking individual, Mais Econômica (9ª colocada), Big Ben (11ª), Rosário (12ª) e Santana (13ª) estão bastante atrás da drogaria cearense.
Bom ano – As vendas nas farmácias e drogarias voltaram a crescer em 2011, segundo a Abrafarma. As 29 grandes redes associadas à entidade comercializaram mais de 20 bilhões de reais no ano passado, com alta de 20,4% ante 2010. Puxaram o crescimento os medicamentos genéricos (26,91%) e os não medicamentos (28,61%).
A Abrafarma possui 29 associados e representa mais de 3.768 lojas em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal e cerca de 36% das vendas de medicamento no país.
Veículo: Portal Exame