Apesar das pressões da Petrobras, o governo Dilma Rousseff está disposto a não reajustar os combustíveis no curto prazo para evitar pressões inflacionárias num momento em que os índices de preços estão em queda.
A estatal já mandou seu recado à equipe econômica, de que o ideal seria receber um reajuste nos combustíveis nas refinarias por conta do elevado valor do barril de petróleo no mercado internacional.
Nos últimos meses, o custo do barril tem ficado acima de US$ 120 no mercado londrino. Este patamar, na avaliação da Petrobras, justifica um reajuste. Dilma, contudo, mandou a estatal aguardar mais um pouco, na expectativa de um recuo nos preços internacionais.
Caso não haja recuo, como os analistas estão prevendo, o governo vai analisar, mais para o final do primeiro semestre, o melhor momento para conceder o aumento.
Veículo: Folha de S.Paulo